Grupo Nabeiro – Delta Cafés: Reconhecer quem mais se destaca

O Grupo Nabeiro, pelo reconhecimento das suas marcas e a sua experiência no mercado português, é uma empresa com grande atractividade para trabalhar.

Além de já ter hoje um portefólio de negócios muito vasto, o Grupo Nabeiro encontra-se numa fase de crescimento e expansão do seu negócio onde a inovação é um dos drivers de crescimento. Neste sentido, Ana Rita Lopes, directora de Recursos Humanos do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, explica que «a política de desenvolvimento de talento passa muito por envolver os recursos que se destacam em programas do MIND. Com o objectivo de potenciar a Inovação do Grupo Nabeiro, foi internamente desenhado o MIND – o Modelo de Inovação da Delta. Suportado por uma plataforma colaborativa de gestão de inovação, está disponível a todos os colaboradores e tem por objectivo criar novo conhecimento e gerar valor económico para o grupo. O MIND, gerido pelo Centro de Inovação do Grupo Nabeiro – Diverge, tem como objectivo envolver toda a organização no processo de inovação, potenciando a inteligência colectiva do Grupo Nabeiro.

É através dos programas presenciais que fomentam a cultura de inovação na organização, que colaboradores de todas as áreas participam em sessões de partilha de conhecimento que os inspiram e capacitam com novas competências para o processo de criação de valor. O Delta MIND lab é o programa anual de validação de ideias inovadoras. Durante cinco meses, os autores das ideias inovadoras, trabalham em equipas multidisciplinares, validando as oportunidades de negócio. Ao longo deste período, composto por bootcamps e sessões de trabalho que culminam numa apresentação de formato pitch, pomos à prova o espírito empreendedor de cada participante no desenvolvimento de novos negócios via inovação. É no decorrer deste processo que identificamos novas capacidades e competências, skills que não estão directamente relacionadas com o perfil funcional que desempenham na organização. É um excelente palco para cada colaborador demonstrar o seu talento».

Ana Rita Lopes considera, igualmente, que «a Gestão de Talento deve ter uma visão holística, ou seja, a capacidade de gerir com uma visão de curto prazo e não investir no recurso verdadeiramente. Hoje, antes de mais, para atrair e reter talento temos que ter provas dadas de um projecto empresarial sólido. E não só pelo que a empresa diz e demonstra, mas pela percepção criada na comunidade e nos vários stakeholders. Temos que ser capazes de oferecer um projecto desafiante a curto, mas também a médio prazo. Temos de promover o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e mostrar preocupação com a comunidade onde estamos envolvidos, onde temas como a sustentabilidade se destacam e fazem a diferença, cada vez mais. O colaborador deve sentir que todas as peças do puzzle fazem sentido e não apenas uma. Se assim não for, haverá uma outra empresa ao lado que vai cobrir essa oferta e rapidamente perdemos esse talento».

No âmbito da Gestão de Talento, o Grupo Nabeiro conta com um programa de trainees com a duração de 12 meses. Durante este programa, os trainees passam por diversas áreas da empresa e também por «várias empresas do Grupo, por vezes em geografias diferentes e contextos diversificados, o que potencia ainda mais o desafio. Findo este período é feito um assessement onde se percebe qual a área de integração do recurso, tendo em conta as motivações do trainee e também as necessidades e projectos da empresa».

Uma boa prática do Grupo Nabeiro, destacada por Ana Rita Lopes, é «o reconhecimento imediato de quem se destaca. Se um determinado colaborador tem demostrado de forma consistente um contributo determinante para um dado projecto, e as suas características fazem a diferença, devemos reconhecê-lo perante a organização e perante o próprio, bem como monitorizar e acompanhar o seu desenvolvimento de forma individual, trançando um plano de desenvolvimento individual. Reconhecer não é, exclusivamente, remunerar mais».

A directora de Recursos Humanos do Grupo Nabeiro acrescenta que «a revolução tecnológica que se vive exige que os processos sejam mais rápidos. Há um maior volume de informação a ser transaccionada e o gestor precisa de conseguir analisar e interpretar esta informação de forma rápida para dar uma resposta também ela rápida, mas sustentada e fiável. Começam a ser procurados cada vez mais gestores de informação que usem de forma célere ferramentas de análise de dados, que juntem o Big Data com o Business Intelligence e permitam ao gestor decidir rápido e bem. A nossa presença junto das universidades e nos eventos onde esta nova geração participa tem facilitado a captação de capital humano».

Outra componente a que o Grupo Nabeiro dá importância são as soft skills. Ana Rita Lopes refere que o que mais procuram é que os colaboradores tenham «capacidade de fazer diferente, curiosidade intelectual, team play, atitude positiva, proactividade e capacidade analítica».

Do lado do colaborador, a directora de Recursos Humanos do Grupo Nabeiro explica como têm vindo a evoluir as expectativas em relação à empresa. «As novas gerações querem cada vez mais desafios, e que estes sejam mais abrangentes. Exigem, também, cada vez mais informação sobre o projecto e a empresa, querem funções com maior impacto, destaque e, muitas vezes, com âmbito internacional. Por outro lado as empresas procuram, cada vez mais, recursos  mais polivalentes, rápidos na acção e capazes de cruzar informação oriunda de várias fontes, mas que mantenham consistência e solidez.»

Neste contexto, reter o talento começa a tornar-se um desafio ainda maior do que atrair. «As novas gerações são muito impacientes e precisam de estar constantemente a ser alimentadas com novos desafios e novas propostas de valor. São mais exigentes, o que obriga os gestores a estarem constantemente a reinventar a sua função para que sintam, todos os dias, que o desafio existe.»

No futuro o Grupo Nabeiro vai dar continuidade à presença em universidades, que já tem vindo a desenvolver. «Começámos recentemente a ter uma presença constante nas principais universidades do País. E lançámos o ano passado o nosso primeiro programa de Trainees. Esta é, seguramente, uma aposta a continuar e aumentar em termos de volume. Paralelamente a isto, o Grupo Nabeiro tem um programa de estágios de mais curta duração, que pode ser de um mês por exemplo, onde os alunos podem vir conhecer o nosso Grupo e perceber o que é o mundo empresarial através de uma experiência real em contexto empresarial, tomando assim contacto com a nossa marca.»

«Terminámos em Maio a fase de candidaturas para o nosso programa de estágios que apresenta opções diferentes, de um a seis meses, onde os alunos podem ter uma experiência empresarial. Do mesmo modo, vamos continuar com o programa de Trainees que iniciámos o ano passado.»

 

Este artigo foi publicado na edição de Maio da Human Resources.

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