Há menos milionários (número mais baixo desde 2008) e os que há estão menos ricos. Só nestas três regiões houve aumento de fortuna

Em 2022, o número de milionários diminuiu 3,3% e viram as suas fortunas recuar 3,6%, totalizando cerca de 78 biliões de euros, conclui o World Wealth Report 2023, da Capgemini. 

 

As razões são o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a consequente subida da inflação e aumentos das taxas de juro no mercado global.

O mais recente relatório da consultora inquiriu 3.171 pessoas com elevado património líquido em 23 grandes mercados, num total de 71 países, revela que a redução do número de milionários no ano passado é a maior desde 2008. Aliás, desde essa data isso só se verificou em 2011 (-1,7% face a 2010) e 2018 (-2,9% face a 2017).

Por regiões, a liderar o ranking das mais ricas continua a América do Norte, apesar de ter registado a queda mais acentuada da riqueza (7,4%). O mesmo aconteceu na Ásia-Pacífico e na Europa, que ocupam o segundo e terceiro lugares respcetivamente, mas viram a riqueza abrandar 2,7% e 3,2%.

Segundo o relatório da Capgemini, África, América Latina e Médio Oriente foram os únicos locais onde se verificou um crescimento no valor das fortunas – 1,6%, 2,1% e 1,5%, respectivamente –, sobretudo devido ao desempenho do sector do petróleo e do gás.

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