Há poucas mulheres em cargos de direcção nos bancos centrais de economias avançadas. A desigualdade é “ainda mais impressionante” nos salários
Menos de metade dos trabalhadores em bancos centrais de economias avançadas são mulheres, mas, em média, apenas um terço das mulheres são economistas ou directoras, de acordo com um artigo publicado no blog do Fundo Monetário Internacional (FMI).
«Em alguns bancos centrais, essa percentagem chega a 80%. Embora esses contratos permitam flexibilidade, podem limitar a progressão na carreira das mulheres, contribuindo para o pequeno número de mulheres em cargos de direcção», assinalam. Indicam ainda que «a diferença de género é ainda mais impressionante quando se trata de remunerações – apenas 27% das mulheres ganham os 20% mais altos dos ganhos anuais».