Número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumenta em Agosto. Já há mais de 409 mil

Em Agosto, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego voltou a subir. Há agora mais de 409 mil inscritos, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). 

De acordo com o relatório do IEFP, no fim do mês de Agosto, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 409.331 indivíduos desempregados, número que representa 74,5% de um total de 549.549 pedidos de emprego.

O total de desempregados registados em Portugal foi, assim, superior ao verificado no mesmo mês de 2019 (+105.001; +34,5%) e face ao mês anterior(+2.029; +0,5%).

Para o aumento do desemprego registado contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário.

Por região, no mês de Agosto, o desemprego registado aumentou na generalidade das regiões, com excepção da Região Autónoma dos Açores. Dos aumentos homólogos, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (+177,8%). No oposto encontra-se a região dos Açores com -1,3%.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no Continente, salientam-se os mais representativos, por ordem decrescente, “Trabalhadores não qualificados“ (24,9%); “Trabalhadores dos serviços pessoais, de protecção segurança e vendedores” (21,9%); “Pessoal Administrativo” (11,7%); “Especialistas das actividades intelectuais e científicas” (10,8%) e “Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (10,3%)”.

Relativamente ao mês homólogo de 2019 (excluindo os grupos com pouca representatividade no desemprego registado), o grupo “Trabalhadores dos serviços pessoais, de protecção segurança e vendedores”(+55,8%) apresentou a mais expressiva subida percentual do desemprego, seguido dos grupos “Operadores de instalações e máquinas e trabalhos de montagem (+53,4%) e “Pessoal administrativo”(+38,6%).

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