Inquérito realizado nos cinco continentes revela quais os maiores desafios para a indústria de Relações Públicas
A International Public Relations Network (IPRN), representada em Portugal pela Central de Informação, realizou um inquérito interno entre os seus 48 membros, dos cinco continentes, e revela que 36% dos inquiridos apontam a retenção e atracção de talentos como um dos maiores desafios para a indústria de Relações Públicas (RP).
Já para 26% dos inquiridos, um dos maiores desafios é a confiança dos clientes para investir, apesar das perspectivas económicas incertas, e para 17% o impacto da inflação e das taxas de juro no comportamento dos consumidores.
Entre as maiores oportunidades para a indústria de RP em 2023, os inquiridos deram prioridade ao ESG, com 28%, às estratégias de comunicação integrada, com 24%, e à definição de perfis/pensamento de liderança do CEO, com 19%.
As agências de RP que são membros da IPRN estão optimistas em relação às perspectivas comerciais em 2023, tendo 80% apontado uma perspectiva de crescimento empresarial. 17% acredita na manutenção das actuais perspectivas e apenas 3% considera que será pior do que 2022.
Para abordar temas como Inteligência Artificial, entre outros, 25% dos inquiridos considera a comunicação estratégica e a consultoria de RP como os principais serviços com oportunidades de crescimento, seguidos por 14% nas redes sociais e comunicação digital, 13% na gestão de crises e gestão de mudança, e 11% na estratégia digital.
Os inquiridos consideraram como as principais oportunidades, a nível sectorial, a indústria da energia e os serviços públicos (17%), tecnologia (15%) e, ainda, bens de consumo, ex-aequo com saúde e bem-estar, viagens e turismo, hospitalidade e aviação (9%). Entre as principais áreas em que se espera investir em 2023 destacam-se a formação e retenção de talento (16%), a tecnologia e produção de meios de comunicação (9%), a criatividade (7%) e a medição e análise (6%).
O inquérito às empresas de RP foi realizado online entre 1 e 10 de Fevereiro. Entre os países inquiridos estão Argentina, Brasil, Chile, China, Colômbia, Alemanha, Hong Kong, Índia, Irlanda, Itália, Portugal, África do Sul, Espanha, Suíça, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos.