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Insolvências caem no primeiro semestre de 2014
No primeiro semestre de 2014 contabilizaram-se 2772 insolvências de empresas em Portugal, o que representa uma redução de 16% face ao período homólogo do ano anterior, segundo um estudo da COSEC.
A COSEC, empresa especializada em seguros de créditos e caução, revela na sua análise de Insolvências e Processos Especiais de Revitalização que se registaram 2772 insolvências no 1.º semestre de 2014 em Portugal, o que representa uma redução de 16% face a igual período do ano anterior.
O sector da Construção continua a ser o principal sector com cerca de 26% do total das insolvências e, apesar da redução de -16% face a igual período de 2013. O sector dos Serviços registou 20 % (-7% que em igual período de 2013), e o Retalho com 17% (-16% face a igual período de 2013).
A distribuição das insolvências por distrito mantém a tendência de redução verificada nas análises anteriores da COSEC. Os distritos que registam maior número de insolvências são o de Lisboa com 25% do total, (-8% comparativamente ao registado em 2013), seguido do Porto, com 23% (-18% face a igual período de 2013), e do distrito de Braga com 9% (-24% face a igual período de 2013). O distrito que regista menor número de insolvências é o de Beja com apenas 0,3% do total verificado. Em sentido inverso, estão apenas os Açores que registaram 1,3% de empresas insolventes o que representa um aumento de 35% e Portalegre com 0,8% das insolvências registadas o que representa um aumento na ordem dos 17% para o distrito.
Relativamente à dimensão das empresas insolventes, cerca de 68% são classificadas neste Estudo Anual de Insolvências da COSEC como Microempresas.
A COSEC revela ainda que, só em 2014, cerca de 500 empresas entraram em Processo Especial de Revitalização (PER), o que representa -4,2% (valores homólogos), sendo a Construção o sector que regista maior número de pedidos de PER (29%) ainda assim com uma variação de -13% face a igual período do ano passado.
Nos últimos 12 meses, a COSEC contabilizou cerca de 1000 empresas a nível nacional que solicitaram a sua inclusão num Processo Especial de Revitalização. Destas empresas, e no mesmo período de tempo, apenas 15% (146) foram consideradas insolventes no final do processo de revitalização.