Integração de Trabalhadores Temporários é de 26% em Portugal

Mobilidade de colaboradores aumenta devido a projectos internacionaisA conclusão é da Page Personnel, num retrato das perspectivas dos empregadores e profissionais portugueses face ao Trabalho Temporário e ao Interim Management.

Um em cada quatro profissionais portugueses, ou 25,8%, recebeu uma proposta de integração na empresa depois do fim de um contrato de Trabalho Temporário, segundo um estudo da consultora Page Personnel referente à percepção do Trabalho Temporário e do Interim Management.

Segundo o estudo “Como o Trabalho Temporário e o Interim Management são vistos a nível mundial – Percepções, práticas e tendências em 17 países”, a principal motivação para 82% dos profissionais portugueses para recorrer ao Trabalho Temporário é a de conseguir ter acesso a um posto de trabalho numa altura de instabilidade económica. Seguem-se a necessidade de aperfeiçoar competências, com 79,7% dos inquiridos a apontar esta motivação, e o desenvolvimento de uma rede de contactos profissionais, com 76,9% dos auscultados.

De notar que 87,6% dos profissionais portugueses revela ter-se sentido integrado durante o projecto em que esteve envolvido, acima da média dos 17 países em estudo, de 83,6%.

Já da parte dos empregadores, as principais motivações para contratar Trabalhadores Temporários são, com 94,6%, dar resposta a necessidades de curto prazo. Segue-se a flexibilidade deste tipo de contratos, com 91,8%, e, com 83,2%, a identificação de candidatos para posições permanentes.

A principal razão apontada pelos empregadores inquiridos para recorrer ao Trabalho Temporário são, de resto, picos inesperados na actividade (60,5%), substituição de colaborador em licença (51,8%) e aumento sazonal ou já esperado na actividade (28,1%).

Entretanto, os custos estão à cabeça (66,7%) na lista de critérios das empresas na escolha das empresas de Trabalho Temporário.

Cerca de 53,8% dos empregadores portugueses considera que a necessidade de Trabalhadores Temporários vai aumentar, face a 33,9% da média dos países em estudo. Já do lado dos profissionais, a proporção é maior: 78,6% considera que haverá mais procura por Trabalhadores Temporários no curto-prazo em Portugal.

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