Julho marca recorde mínimo de insolvências

A Ignios registou um total de 627 empresas insolventes em Portugal. Este resultado mensal, o mais baixo desde o início do ano, representa uma compressão de 18,3% face ao mês anterior.

No “Observatório de Insolvências, Novas Constituições e Créditos Vencidos” relativo a Julho, a Ignios revela que desde o início do ano até aquele mês cerca de 4700 organizações declararam insolvência, um resultado que se situa 2,5% acima dos valores registados no mesmo período do ano passado. Ainda assim, o volume de insolvências em 2015 mantêm-se 2,9% abaixo do de 2013, quando analisado o período compreendido entre Janeiro a Julho.

António Monteiro, CEO da Ignios, sublinha que «na primeira metade do ano manteve-se a tendência de queda das insolvências registada em 2014, embora com uma progressiva desaceleração da descida. Apenas agora em Julho, os resultados acumulados exibem uma subida, que ainda assim continua a colocar o ano em níveis inferiores ao de 2013».

Os serviços que mais dependem da procura interna e das importações foram, uma vez mais, os principais alvos de insolvências, nomeadamente os sectores da Construção, Comércio a Retalho e Comércio a Grosso. Estas indústrias registaram, no entanto, uma diminuição do número de empresas insolventes, ao contrário do que aconteceu com os sectores dos Transportes Terrestres, Restauração e Comércio de Veículos.