Ler faz bem à saúde, quem o diz é a ciência. E dá sete motivos

Tem livros esquecidos na estante? O Ekonomista partilha sete boas razões científicas para “mergulhar” num bom livro o quanto antes. É que ler, de acordo com a ciência, traz inúmeras vantagens para a saúde, incluindo, viver mais.

 

No antigo Egipto já havia leitores que desfrutavam de textos em folhas de papiro. Desde então, a humanidade passou a gravar todo o seu conhecimento em páginas de livros.

E se pensa que a criação da internet prejudicou o mercado editorial, engana-se. Nas últimas décadas as publicações literárias aumentaram em número e em vendas, e este foi o mote para nascerem diversas investigações sobre o assunto.

De acordo com os cientistas especializados no tema, eles são muitos e vão muito além da educação. Tome nota das sete razões científicas para ler um livro e desfrute deste pequeno prazer.

 

Ler põe fermento no vocabulário

Não há volta a dar: nenhuma outra actividade expõe um indivíduo a tantas palavras. Esqueça as longas conversas, os filmes e documentários ou os famosos talk shows. Ler põe fermento no seu vocabulário e o resultado disso é que pode brilhar ainda mais durante os convívios sociais e profissionais.

 

Ler desperta uma capacidade especial: a inteligência

A educação e a genética já são velhas conhecidas aliadas da inteligência, no entanto, é inegável que ler é uma das mais completas fontes de conhecimento.

Em 2014, um estudo realizado com crianças provou que as capacidades cognitivas são desenvolvidas através da leitura. Se tem crianças à volta, estimule o hábito de ler. Quanto mais cedo se começa, mais avanços cognitivos se somam.

 

A leitura afasta doenças

Existem incontáveis estudos científicos que indicam que ler um livro estimula e desenvolve os “músculos” do cérebro. A mente fica mais forte e isso ajuda a afastar várias doenças degenerativas, como o Alzheimer e qualquer outro mal que actue na degeneração das células cerebrais.

 

Os livros ajudam a reduzir o stress

Ouvir música? Caminhar? Tomar um café com os amigos? Não, nada disso. Para acalmar os ânimos e relaxar, basta agarrar num livro. De acordo com David Lewis, um neuropsicólogo britânico, bastam seis minutos a ler para que sejam observadas significativas alterações que contribuem para a redução do stress.

Quando o assunto é travar os sinais de tensão e esgotamento, o hábito da leitura ganhou contra a concorrência – ouvir música, tomar um chá ou fazer uma caminhada são menos eficazes para quem quer desacelerar.

 

Quem lê tem mais empatia

Sim, é verdade que a leitura é um dos hábitos mais solitários. No entanto, a literatura pode ajudar a promover capacidades como a empatia. Um dos inúmeros benefícios da leitura é, por exemplo, conseguir causar uma boa impressão nos outros. Isso acontece porque as histórias contadas nos livros ajudam a desenvolver traços de personalidade inerentes à condição humana e quem assina esta afirmação são dois respeitados investigadores holandeses.

 

Os livros retardam o envelhecimento do cérebro

Quem reduz a atividade cognitiva ao longo dos anos acaba por ter efeitos secundários relacionados ao envelhecimento do cérebro, como as dificuldades de memória, a baixa percepção e o raciocínio “preguiçoso”.

«Nunca devemos deixar de aprender.» O que dizem por aí é mesmo verdade. Quanto mais lê, mais exercita o cérebro e mais rápida torna-se esta máquina – ao menos é o que dizem os cientistas que publicaram um estudo no jornal científico da Academia Americana de Neurologia.

 

Ler pode dar mais anos de vida

O último dos motivos para ler um livro é: pode viver mais. Sim, leu bem. O hábito da leitura pode prolongar a esperança média de vida – para sermos mais específicos, ler pode oferecer mais 23 meses à sua biografia.

Um estudo realizado nos Estados Unidos, pela Universidade de Yale, concluiu que este é o tempo médio de vida a mais que as pessoas que lêem contam a mais. Para isso, basta conquistar o hábito de ler por 30 minutos diariamente.

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