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Lidera uma equipa remota? Certifique-se de que faz estas quatro coisas
Três anos desde o início da pandemia, em que grande parte dos profissionais se estreou no trabalho remoto, abriram-se as portas a um modelo flexível. Os líderes que aderem a uma política de ‘porta aberta’, mesmo num contexto virtual, são agora ainda mais importantes, porque este comportamento fomenta uma cultura de inclusão e de pertença. A pensar nisto, a Adecco partilhou quatro pontos-chave para uma liderança remota eficaz.
Dicas para uma boa liderança no trabalho remoto:
1. Seja prudente
O contexto em que vivemos é pleno de incerteza, o stress continua a aumentar, a inflação a atingir níveis recorde, o abalo na economia e fenómenos como a demissão em massa ou o quiet quitting no mundo do trabalho desenham um ambiente tão instável, em que todos beneficiam de uma liderança atenciosa e prudente.
À medida que os problemas de saúde mental desafiam cada vez mais os profissionais, é aconselhável combinar a liderança no trabalho remoto com uma boa dose de empatia.
2. Facilite a formação
A formação é essencial para qualquer equipa, especialmente para as equipas híbridas e remotas, para que se sintam confiantes e capazes. Os bons líderes acreditam na formação e desenvolvimento profissional das suas pessoas ao longo da vida e os seus investimentos em treinar, ajustar e desenvolver a equipa são hoje reconhecidos como uma vantagem.
Quaisquer que forem os desafios, é preciso garantir uma equipa com os conhecimentos e competências necessárias para ultrapassar as dificuldades sem grandes problemas. Quanto mais cedo conseguirem trabalhar eficazmente, mais cedo se sentem envolvidos com o negócio, empenhados e comprometidos nas suas funções.
Mas não é apenas uma questão de completar um curso. Uma boa liderança remota combina o desenvolvimento de competências com o controlo de tarefas, com objectivos mensuráveis e o com o reconhecimento e apreciação dos talentos, aptidões e aspirações.
3. Procure feedback
Não há dúvidas de que receber feedback dia-a-dia é extremamente importante. Em 2020 havia a preocupação que o trabalho à distância iria alargar a distância entre a visão de um líder sobre a cultura de trabalho e a realidade de um colaborador. A proximidade física ajuda a colmatar esta distância, mas no trabalho remoto é necessário haver uma comunicação mais intencional.
Nos períodos de confinamento, os líderes foram encorajados a perguntarem aos seus colaboradores sobre a sua experiência e que tipo de recursos precisavam para se sentirem confortáveis, apoiados e produtivos. Contudo, muitos ficaram obcecados com a situação do isolamento e o sentimento de desconexão, o que resultou numa descida no envolvimento por parte dos colaboradores e no aumento de demissões na era da Great Resignation.
Então o que correu mal? Talvez a liderança no trabalho remoto não tenha actuado tão rapidamente como deveria. Muitos dos líderes e gestores intermédios estão tão burned out como os seus colaboradores, mas ninguém se deu conta disso. A verdade é que ninguém é de ferro.
De acordo com o mais recente estudo do Grupo Adecco ‘Global Workforce of The Future Report 2022’, o burnout continua a ser motivo de preocupação para metade da mão-de-obra. Os profissionais querem empregos onde se sintam menos pressionados e tenham um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, com 35% a dizerem que vão desistir nos próximos 12 meses, devido a preocupações com este equilíbrio e o burnout.
4. Mantenha-se conectado
A lição final é que a liderança no trabalho remoto significa estar ligado a gestores, colaboradores e equipas. Testemunhámos que os líderes que permaneceram envolvidos, empenhados e acessíveis, dando às suas equipas um sentido de alinhamento e empoderamento, conseguiram destacar-se nas suas empresas.
Em análise descobriu-se que os seus conjuntos de ferramentas para o sucesso incluem vídeo chamadas rápidas, mensagens diárias, reuniões virtuais e mensagens curtas e agradáveis.