Líderes da Geração Z são os mais afectados pelo burnout (quase metade)

Um novo estudo do Grupo Adecco mostrou que 38% dos entrevistados sofreram de burnout nos últimos 12 meses e 32% afirmaram que sua saúde mental diminuiu significativamente, especialmente entre as gerações dos líderes mais jovens. Os da Geração Z (nascida entre 1995 e 2010) são os mais afectados pelo burnout (45%). 

 

Já nos Millennials esse número fica em 42%. A Geração X ficou em 35% e os baby Boomers em 27%.

Dos gestores ouvidos, 53% disseram que não é fácil identificar quando a equipa está a lutar com o bem-estar mental e 67% dos colaboradores afirmaram que os líderes não atendem às suas expectativas de verificar como está o seu bem-estar mental.

O estudo mostra de forma objectiva algumas tendências preocupantes que estão a aumentar o stress nas organizações e, sem dúvida a contribuir para a epidemia de burnout que está afectando muitas organizações. Por exemplo, a maioria dos trabalhadores acredita que foram mais produtivos (40%) ou tão produtivos (42%) como eram antes da pandemia.

O mesmo estudo revela que 43% dos colaboradores disseram que provavelmente teriam que continuar a trabalhar mais de 40 horas por semana para completar todas as tarefas relacionadas ao trabalho, uma evidência de que houve uma transformação no conceito de “semana de trabalho”.

Segundo o estudo na realidade, o que teoricamente seria um tempo livre para quem está remoto e, portanto, sem ter que se deslocar diariamente, passou a ser substituído por mais trabalho, ou seja, o tempo que as pessoas passavam no carro ou condução agora é utilizado na frente aos computadores.

Foram 14.800 entrevistados em 25 países em meados de 2021. Todos entre 18 e 60 anos, que trabalham por mais de 20 horas por semana e tiveram seu trabalho alterado durante a pandemia (formato remoto, híbrido etc.)

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