Makro propõe rescisões

A Makro propõe rescisões voluntárias aos seus 1.500 colaboradores. A empresa defende que é possível trabalhar com menos recursos, sem fechar as lojas.

“Ninguém é obrigado a aceitar [a rescisão] e muito menos é obrigado a candidatar-se se não for essa a sua intenção”, explica Célia Lopes, do sindicato dos trabalhadores do comércio, sobre a informação que tem recebido por parte da empresa.

Célia Lopes explicou ainda que “não está salvaguardado pela parte da empresa o acesso ao fundo de desemprego considerando que houve um despedimento colectivo recente. Por essa via, alguns dos números das pessoas que podiam ter acesso ao fundo de desemprego já estão preenchidos”

António Pinheiro, director de comunicação da Makro, defendeu este processo para a empresa “atingir o nível de produtividade àquilo que é a média internacional do grupo”, em declarações à TVI. E acrescentou que esta é possível “trabalhar com menos recursos e reduzir a força laboral”.