Nove em cada dez líderes afirmam que a falta destas competências no mercado está a afectar a implementação de uma estratégia que proteja a empresa

O ‘Relatório Global de Cyber Security 2023’ da Hays revela que 66% dos líderes assumem dificuldades em recrutar profissionais cyber security e que a falta de competências nesta área está a ter impacto na estratégia de defesa das organizações.

Como a transformação digital continua a acelerar, dois terços dos líderes disseram que não classificam as suas hipóteses de atrair as competências de cyber necessárias para a sua organização, sendo a principal razão a incapacidade de satisfazer as expectativas salariais.

Já 90% dos líderes inquiridos afirmaram que a falta de competências disponíveis está a afectar a sua implementação de segurança e mais de metade afirmaram que é provável que contratem trabalhadores que não possuem credenciamentos formais como uma forma de ultrapassar as lacunas nas suas equipas.

Para ajudar a colmatar esta lacuna, os líderes acreditam que a requalificação e a formação dos membros da sua equipa, tais como o ensino de como desempenhar novas funções, são as melhores vias para o sucesso, com 71% dos líderes a afirmarem que a sua organização investe na formação dos colaboradores em competências de cyber security.

Mais de dois terços dos líderes relataram que acontecimentos globais recentes, tais como conflitos geopolíticos e a pandemia, afectaram o perfil de risco cibernético da sua organização e 84% dos líderes relataram que a sua organização sofreu um ataque de phishing em 2022.

Isto levou a que os colaboradores se tornassem mais conscientes das potenciais ameaças, uma vez que 77% dos líderes relataram que a consciência da cibersegurança é maior do que em 2019.

Quando questionados se o investimento em cyber security tem sido mais fácil de assegurar desde a pandemia, apenas 17% dos líderes discordaram da declaração. No entanto, quase metade espera uma alteração mínima do seu orçamento de IT em 2023. Como resultado, 68% dos líderes de cibersegurança disseram estar preocupados com o nível de investimento em cyber security e com o seu orçamento de IT.