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O digital vai revolucionar o trabalho da próxima geração
Um estudo do Ericsson Networked Society Lab mostra como o digital e o mobile vão mudar a forma como se trabalha nos próximos anos.
Nas empresas, está a dar-se menos importância a onde, quando e como o trabalho é feito e mais ao resultado final e ao valor acrescido deste mesmo resultado. Esta é uma das mudanças decorrentes da rápida evolução do digital e dos dispositivos móveis, o tema de um estudo da Ericsson Networked Society Lab, “Next-generation working life”.
Segundo o documento, os colaboradores vão exigir uma maior flexibilidade, o que pode significar o fim de uma postura organizacional que atribui atribui “tarefas” em vez de “missões”. Para além disso, a cultura interna das empresas também vai ser um factor decisivo na atracção de talento.
Mikael Eriksson Björling, Expert Consumer Behavior do ConsumerLab da Ericsson, considera que «cada época histórica tem a sua principal fonte de actividade para criação de valor. Durante o período de ‘caça e colheita’, por exemplo, isto envolvia procurar alimentos, fazer fogo e criar peças de vestuário. Hoje em dia, os novos comportamentos e as tecnologias emergentes estão a mudar a forma como o trabalho é organizado. Acreditamos que as TIC serão um dos principais motores desta mudança e para nós, enquanto empresa, é importante ver as oportunidades e fazer parte desta transformação.»
As oito tendências de mudança, segundo a Ericsson:
«1. Procura de Significado – O foco deixa de ser apenas a remuneração, os benefícios ou cargo, passando a ser cada vez mais importante contribuir para a sociedade. Desempenhar um papel significativo é considerado essencial.
2. De Tarefas a Missões – a mudança para o foco na criação de valor marca uma alteração significativa na vida profissional. Quer os empregadores, quer os colaboradores concentram-se cada vez mais na criação de valor e resultados finais, em vez de onde, quando e de que forma o trabalho é feito.
3. Gravitação Cultural – As pessoas tendem a procurar empresas com um sentido de comunidade e cultura interna com a qual se possam identificar.
4. Flexibilidade Bi-lateral – Flexibilidade no horário de trabalho em conjunto com a conectividade constante. As pessoas esperam agora ter flexibilidade nos seus próprios termos.
5. Do-Ocracy – As pessoas assumem maiores responsabilidades individuais para resolver problemas e alcançar metas.
6. O Poder da Serendipidade – As empresas “planeiam” encontros aleatórios entre pessoas com diferentes backgrounds e competências para fomentar ideias inovadoras.
7. O Local de Intercâmbio – Há uma transição de controlar os colaboradores no local de trabalho para garantir que o intercâmbio é significativo e gratificante. O ambiente laboral deve ser projectado em primeira instância para optimizar a qualidade do intercâmbio interpessoal.
8. Consumerização – As pessoas querem que o seu ambiente de trabalho seja ajustado às suas necessidades individuais, com as preferências e experiências da esfera privada a serem aplicadas no trabalho.»