O que a Primeira Guerra Mundial tem a ensinar aos líderes

11aguerraA liderança num dos maiores conflitos da Humanidade é uma fonte de inspiração para diversos profissionais. Descubra as principais lições desse tempo.

Um artigo de opinião publicado na revista britânica HR Magazine pega no exemplo da Primeira Guerra Mundial para falar de liderança, resolução de conflitos e de mudança – e deixa cinco lições importantes:

Antes de começar uma guerra, pense bem. No início, a Primeira Guerra Mundial era encarada pelos dois lados como uma guerra que seria rápida. Uma análise que falhou redondamente. Pondere os prós e contras no caso de começar uma “guerra” quer com a concorrência quer internamente e tenha uma estratégia bem definida quando avançar.

Mesmo uma estratégia firme pode ser fatal. Tenha um plano B para o caso de a estratégia principal falhar – um erro que acabou por ser fatal à Alemanha.

Ponha as pessoas no centro da equação. Os dados reflectem a realidade de forma quantitativa e tomar decisões a partir deles pode parecer-lhe o mais racional, permitindo-lhe maiores possibilidades de sucesso. Mas não se esqueça de outra variável: a imprevisibilidade das pessoas, pelo que nas suas decisões não se esqueça do papel da empatia face à frieza do racional.

Novos problemas exigem inovação para serem resolvidos. O impasse vivido nas diversas frentes da Primeira Guerra, quebrado apenas no final do conflito, acabou por sacrificar milhares de vidas. Para conseguir ultrapassar um problema, é necessário que quem lidera – tendencialmente mais experiente, como os generais da época – saibam inovar e fugir às soluções de antes, que só se enquadravam num contexto que já tinha passado.

Vencer a guerra não garante uma paz sólida. Depois de se vencer o conflito, a paz podre que se criou após o final da Primeira Guerra acabou por abrir caminho para a Segunda. Aprenda as lições necessárias.

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