O que distingue as empresas mais atractivas para trabalhar em Portugal? Isabel Heitor, da ANA Aeroportos (9.º lugar), explica

No âmbito do Randstad Employer Brand Research Portugal pedimos testemunhos às 10 empresas vencedoras. A ANA Aeroportos ficou em nono lugar do ranking de atractividade e awareness da marca empregadora e Isabel Heitor, directora de Recursos Humanos da empresa, partilha o que acredita que os distingue.

«Na ANA, temos como objectivo sermos cada vez mais um empregador de referência, o que tem sido essencial para atrair e reter profissionais, e aumentar a motivação e capacitação dos trabalhadores. Temo-lo feito apostando na forte cultura organizacional que sempre nos identificou, e que refrescamos com a entrada de talento jovem, associando a um know-how muito específico como é o dos trabalhadores do nosso sector.

A empresa oferece um conjunto alargado de benefícios, cuja diversificação tem vindo a ser uma constante, incluídos no programa de saúde e bem-estar (em quatro dimensões – física, familiar, emocional e financeira), oferece também flexibilidade com a possibilidade de trabalho remoto e atribui ainda uma gratificação de balanço anual.

Temos redefinido a comunicação relativa ao recrutamento, aumentando a participação em feiras de empregabilidade e bootcamps, e apostando numa comunicação mais informal, o que tem fomentado um maior interesse pela empresa.

Damos continuidade a esse processo de atracção promovendo um bom ambiente de trabalho, apostando na realização de diversos eventos internos de partilha e de convívio como, por exemplo, as festividades natalícias, o São Martinho, Open Day, Connecting Us, Dia da Criança, que promovem e reforçam a nossa cultura e valores. Apoiamos financeiramente os Clubes ANA que, nas geografias dos aeroportos, promovem iniciativas culturais e de lazer de, e para, os trabalhadores.

Apostamos na comunicação interna, com múltiplos canais para um conhecimento transversal na empresa – a diversidade de geografias onde actuamos não impede o sentimento de pertença e de envolvimento em projectos que vão para além do plano nacional, sendo comum a participação em iniciativas da rede internacional VINCI. É o exemplo do VINCI Environment Awards, que premeia a implementação de iniciativas por parte de colaboradores em toda a rede; ou o Programa VINCI para a Cidadania, que apoia financeiramente projectos de RSC na comunidade envolvente e que preconiza o voluntariado interno no acompanhamento dessas iniciativas.

Existem múltiplas oportunidades de desenvolvimento, que incluem um leque alargado de oferta formativa, com temas diversificados, desde os mais técnicos a soft skills; planos de carreira com recurso a programas de upskilling e reskilling, de liderança no feminino (Ellevate) e de mobilidade de talentos (Talent Enerziser). Existe ainda um programa de estágios, o VINCI Internship Program, que permite uma maior aquisição de know how do negócio por via da mobilidade funcional.

Estamos cientes de que somos uma empresa que actua no sector do turismo e da hospitalidade, cujo desempenho beneficia da contínua aposta no bem-estar das nossas diversificadas equipas.»

 

Este testemunho foi publicado na edição de Maio (nº. 161) da Human Resources, no âmbito do tema de capa sobre o Randstad Employer Brand Research 2024.

A edição está nas bancas, mas caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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