O que impulsiona o trabalho flexível?

De acordo com um estudo da Regus, a necessidade de reduzir os custos fixos do escritório é uma prioridade para as empresas (51%) a nível global, a curto-médio prazo. Essa mesma prioridade, em Portugal, atinge os 63%.

 

Para determinar os factores-chave que impulsionam a procura de um espaço de trabalho como um serviço, a Regus questionou mais de 20 000 profissionais em mais de 100 países em todo o mundo e descobriu um terço das empresas (34%) acredita que os escritórios flexíveis são uma tendência em crescimento. E os empresários em Portugal concordam (32%).

Os contratos de arrendamento vinculam as empresas a um espaço de escritório e não salvaguardam eventuais mudanças que venham a ser necessárias ao negócio. Ao caminhar-se para um trabalho mais flexível significa que as secretárias nem sempre estão a ser usadas na sua totalidade. Em termos globais, 43% dos inquiridos exigem trabalhar mais perto de casa no próximo ano, levando as empresas a escolher espaços de trabalho que possam adaptar-se a essa força de trabalho em evolução. O mesmo se verifica a nível nacional, com 25% dos profissionais portugueses a exercer essa pressão.

Outras conclusões do estudo mostram que:
– 28% dos entrevistados consideram que a tendência para o trabalho flexível se aplicará especificamente às pequenas empresas. No caso dos portugueses a percentagem sobre para 44%.

– 38% afirmam que a busca de maior agilidade é outro importante motor do trabalho flexível, bem como evitar contratos de arrendamento fixos (37%), que dificultam a necessidade de expansão e contratação rápida. Em Portugal registam-se valores de 48% e 52%, respectivamente.

 

Segundo o estudo da Regus, e resumindo, os principais impulsionadores do trabalho flexível são:

51% – Empresas que desejam reduzir os custos do escritório
43% – Colaboradores que exigem trabalhar perto de casa
41% – Colaboradores que exigem trabalhar remotamente
38% – Empresas que desejam ser mais ágeis à medida que procuram crescer
37% – Empresas a evitarem arrendamentos fixos
35% – Empresas a quererem escalar os números de colaboradores de forma mais flexível
35% – Empresas a quererem ser mais reactivas às mudanças no mercado
25% – Empresas a quererem melhorar o tempo de permanência dos colaboradores
23% – Empresas a quererem atrair os melhores colaboradores
19% – Empresas a quererem expandir para o exterior

 

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