O que querem os “Millennials” em 2014?

Geração Y, MillennialsConheça os objectivos desta geração, também conhecida por Geração Y, que constituirá 75% da força de trabalho mundial em 2025.

Os chamados “Millennials”, ou a geração que nasceu entre o final dos anos 80 e o início do novo milénio, estão a entrar no mercado de trabalho mais bem preparados do que nunca. Este tipo de talento é essencial para as empresas, com o desafio acrescido de lidar com uma geração que, ao contrário das que a antecederam, quer muito mais do trabalho para além de uma carreira e de um salário.

Manter os profissionais desta geração nas empresas é uma tarefa que pode ser espinhosa e que exige uma constante adaptação das organizações. Segundo o estudo da Deloitte “Millennial Survey 2014”, as organizações que se empenharem em reter talentos desta geração devem fomentar um espírito de inovação e de criatividade: 78% dos inquiridos considera uma cultura de inovação como algo decisivo para escolherem uma determinada oferta de trabalho.

A Geração Y…

… acredita no potencial das organizações, mas recusa o lucro fácil

O estudo da Deloitte sugere que a Geração Y prefere trabalhar em empresas que tenham uma visão do negócio não se foque exclusivamente no lucro e que beneficie a comunidade: quase 90% dos “Millennials” inquiridos crê que as empresas podem fazer mais para combater o desemprego, ao passo que cerca de 75% acredita que as organizações podem ser elementos decisivos na redução das desigualdades e numa melhor distribuição de riqueza. Na mesma linha, 80% pensa que as empresas podem ter um papel importante em temas como protecção ambiental e protecção de recursos naturais.

…desconfia dos governos, mas acredita na acção do Estado

Passando do sector privado para o sector público, três quartos dos profissionais da Geração Y inquiridos para o estudo pensa que os governos têm margem para responder aos desafios actuais. Esta avaliação da capacidade de intervenção do Estado é melhor em temas económicos, como o desemprego ou a desigualdade, com 80% a responder que os governos poderão ter um papel mais importante nestas tarefas.

Contudo, comparando o potencial de acção dos governos com o que de facto está a ser feito, a avaliação dos “Millennials” é negativa: segundo os inquiridos, a acção dos governos tem tido um impacto negativo em três dos desafios mais importantes, como o desemprego (-15%), desigualdade de rendimentos e de riqueza (-31%), e escassez de recursos (-12%). Para além disso, os inquiridos consideram que o sector privado está a ter um impacto mais positivo em áreas em que o Estado é tradicionalmente mais forte, como a Educação e a Saúde.

Pode ler o estudo completo aqui.

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