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OIT pede que governos adoptem mais medidas contra trabalho infantil
Políticas de protecção social focadas nas necessidades das crianças fazem a diferença, segundo a Organização Internacional do Trabalho por ocasião do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, assinalado hoje.
Segundo a OIT, a falta de investimento nas crianças põe em causa os seus direitos e o seu futuro, incluindo o direito de serem protegidas do trabalho infantil.
«Pobreza e situações de crise podem muitas vezes levar ao trabalho infantil. As famílias com rendimentos mais baixos são muitas vezes aquelas que acabam por recorrer ao trabalho infantil para satisfazer algumas necessidades básicas e lidar com a incerteza», defende a OIT.
«A protecção social é um direito humano que possui igualmente um sentido económico e social, possibilitando o acesso à educação, aos cuidados de saúde e à alimentação e desempenha um papel fundamental na luta contra o trabalho infantil», segundo a organização, que exorta os responsáveis políticos a alargar medidas de protecção social para proteger as crianças.
De acordo com as estimativas mais recentes da OIT, o número total de crianças que trabalham caiu de 215 para 168 milhões entre 2008 e 2012. Segundo a organização, para acelerar a queda no trabalho infantil a comunidade global deverá combater as causas que o originam de forma mais eficaz.