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Os bancos estão a “dar” mais dinheiro: montante de empréstimos para a habitação atinge maior valor em quase 10 anos
Os empréstimos para habitação atingiram em Setembro um montante de 100.827 milhões de euros, o valor mais alto desde Fevereiro de 2015, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
No final de Setembro, o stock de empréstimos para a habitação totalizava 100.827 milhões de euros, o que representava uma subida de 1,7% em termos homólogos, e de 471,7 milhões de euros em cadeia, mantendo, assim, «a trajectória de aceleração que se regista desde Janeiro de 2024».
No conjunto dos empréstimos a particulares, este indicador subiu 2,3% em termos homólogos, para 130.927 milhões de euros, num avanço de 649 milhões de euros face a agosto.
Apenas nos empréstimos ao consumo e outros fins, a subida foi de 4,4%, em termos homólogos, para 30.099,8 milhões de euros, crescendo ainda 177,7 milhões de euros face ao mês anterior.
No final do mês em análise, o crédito pessoal somava 12.514,9 milhões de euros, mais 6,0% que no mesmo mês do ano anterior, enquanto no crédito automóvel houve uma subida de 8,6%, para 8204,9 milhões de euros. Nos mesmos moldes, o monte de empréstimos em cartões de crédito cresceu 8,1%, para 3.173,3 milhões de euros.
Quanto ao stock de crédito a empresas, no final de Setembro era de 72.343,1 milhões de euros, menos 1,3% que há um ano, mas mais 83,2 milhões de euros que em Agosto.
As grandes e microempresas apresentaram taxas de variação anual positivas, de 0,8% e 7,1%, respectivamente, enquanto as pequenas e médias empresas tiveram taxas negativas de -2,5% e -5,1%, respectivamente.
Os sectores das indústrias e electricidade (-2,2%) e do comércio, transporte e alojamento (-1,0%) apresentaram taxas de variação anual negativas, contra -2,0% e -1,6%, respectivamente, em Agosto. Em sentido inverso, o sector da construção e actividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva de 4,2% e 3,6% em Agosto.