Tem uma relação passivo-agressiva com o seu chefe? Pode ser sinal de “quiet firing”. Saiba como detectá-lo

Depois do Quiet Quitting (Desistência Silenciosa), o Quiet Firing (Despedimento Silencioso). Como o nome indica, o Quiet Firing consiste numa ‘desistência’ gradual por parte do empregador sobre determinado colaborador, em que este segundo é colocado numa posição contínua de estagnação para, posteriormente, tomar a iniciativa de se despedir em vez de ser despedido. Neste sentido, a consultora de recursos humanos Kelly partilha seis sinais a que os colaboradores devem estar atentos para perceber se estão a ser ‘silenciosamente despedidos’.

 

1. Temas ‘tabu’: Apesar do bom desempenho, temas como promoções internas ou aumentos salariais são constantemente evitados ou adiados sem qualquer justificação, ao mesmo tempo que os pares vão evoluindo nas respectivas carreiras.

 

2. A falta de feedback: As tarefas concluídas com sucesso não são reconhecidas e, perante os erros, a chefia não apresenta críticas construtivas perante o esforço do colaborador.

 

3. As tarefas diferem da competência: O colaborador só recebe tarefas que já não se adequam ao nível das suas competências e conhecimento da profissão e que facilmente seriam atribuídas a colaboradores mais juniores ou estagiários.

 

4. A falta de informação: O colaborador não recebe a informação que é necessária para ser bem-sucedido, sejam briefings para as novas tarefas ou contexto das mesmas, informações ou actualizações sobre a empresa ou da equipa; entre outro tipo de informações que normalmente são comunicadas.

5. Não existem momentos one-on-one: A chefia diz-se constantemente indisponível para se pôr a par das necessidades e frustrações do colaborador, não demonstrando interesse no crescimento profissional do mesmo.

 

6. As críticas nas reuniões de equipa: O colaborador é posto em cheque nas reuniões de equipa, sendo alvo de críticas e, quando intervém, as suas opiniões são menosprezadas ou não são tidas em conta.

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