Os três grandes desafios para recrutar millennials

Numa era em que o digital impera, recrutar neste mar de possibilidades pode parecer mais fácil, mas também apresenta muitos desafios. Quer recrutar um millennial hoje? Saiba quais os principais desafios.

Por Edgar Campos, Country Manager da Unono Portugal

 

A Unono, agência digital de recrutamento de talento jovem, listou os três grandes desafios para recrutar na geração millennial. Gerindo mais 50 mil candidatos na Europa, recruta para empresas como a Amazon ou a Accenture.

Encontrar a “agulha no palheiro”

Se hoje há um acesso mais facilitado a um maior número de candidatos, em toda a parte do mundo, por outro lado cresce também a quantidade e o tipo de informação que tem de ser triada. Não só é um desafio encontrar as fontes certas para chegar aos candidatos, em consonância com as necessidades da empresa que recruta, como também garantir que se rentabiliza bem o tempo que demora o processo de recrutamento, e que nem sempre está alinhado com os recursos de tempo das empresas.

Tecnologias como CV parsing (software que permita extrair a informação relevante de um currículo, por forma a poder ser comparada, triada, etc.) ou a inclusão de um vídeo de apresentação do candidato no formulário de candidatura, aceleram em muito os processos. Esta nova tecnologia permite também recolher automaticamente informação que, em tempos, só poderia ser recolhida numa entrevista.

Competir no negócio e no talento

Há cada vez mais competição no mercado, na “caça” ao talento jovem. Cada vez mais as empresas recrutam com os olhos postos no seu futuro. Formar jovens hoje, capazes de desenhar o que a companhia será dentro de 10 ou 15 anos, passou a ser essencial para garantir a construção de projectos a longo prazo.

Para além disso, quando se recruta na geração millennial importa, cada vez mais, ter uma boa reputação e garantir uma comunicação bidireccional e próxima – onde a primeira impressão conta –  durante todo o processo.

Humanizar os processos

A tecnologia trouxe até às empresas uma realidade que por vezes parece substituir os processos antigos e mais convencionais. Mas, especialmente, no que respeita a pessoas, o lado humano vai contar cada vez mais. É um desafio das equipas de recursos humanos garantir que o contacto humano e o lado pessoal de cada candidato (motivações, características de personalidade) seja considerado nos processos.

Em processos de recrutamento de maior dimensão, é comum utilizarem-se e-mails tipo que são despersonalizados. O nível de aproximação aos candidatos deve ser sempre personalizado e consistente através dos vários pontos de contacto.

 

Na era digital em que vivemos, onde a comunicação é instantânea e feita através de vários canais, é importante que as empresas, nos seus processos de recrutamento, respondam a esta realidade da geração mais jovem. Isso faz-se aliando as vantagens de maior acesso à tecnologia com uma forte capacidade de personalização da comunicação, com empatia, tratando qualquer candidato como se de um cliente se tratasse. Até porque qualquer dia, quem sabe se não será!

 

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