Pensa demais? 11 truques para acabar com o “overthinking”

Menos preocupação e mais crescimento. É este o conselho de Scott Mautz, veterano da Procter & Gamble e autor de “Find The Fire: Ignite Your Inspiration and Make Work Exciting Again”. De acordo com o também CEO da Profound Performance, ser um líder requer confiança e capacidade de decisão – e nenhuma destas características combina com pensar demais ou “overthinking”.

 

Para que este não seja um obstáculo no caminho de uma estratégia de liderança de sucesso, Scott Mautz partilha 11 dicas que prometem ajudar a focar naquilo que realmente interessa. Num artigo publicado na Inc., mostra como existe um tempo para pensar, um tempo para agir, outro para reflectir e ainda outro para avançar:

 

1 – Reabrir a porta apenas quando nova informação bate. Revisitar decisões já tomadas sem que surjam novas informações não terá nada de benéfico;

2 – Pensar demais e resolver um problema não é a mesma coisa. Andar às voltas com uma questão, imaginando diferentes cenários e possibilidades pode parecer que é o mesmo que resolver um problema, mas não. Apesar da potencial sensação de produtividade, trata-se apenas de um círculo vicioso;

3 – Regra do 90-10. Esta fórmula traduz-se em 90% de valor próprio e 10% de valor atribuído, o que significa que a maioria do valor deve vir da própria pessoa e não de validação externa. Preocupação excessiva com o que os outros pensam resulta em… “overthinking”;

5 – Abraçar a ignorância. Pelo menos o tipo de ignorância sobre o qual não se pode fazer nada: não é possível prever o futuro, ler mentes ou saber tudo, por isso, não vale a pena pensar muito sobre o assunto. Pensar mais não activa a bola de cristal, comenta o autor;

4 – Assumir boas intenções. Quem pensa demais tem tendência para assumir que existe algo de mau em tudo o que acontece, pelo menos potencialmente. Em casos em que isto aconteça, o melhor será mudar o chip e assumir primeiro que são boas as intenções que regem determinado acontecimento;

6 – Abraçar a incerteza. No mesmo sentido, Scott Mautz desafia a abraçar a incerteza em vez de preencher os espaços em branco com assunções. Temos dificuldade em lidar com o facto de não sabermos algo e podemos tender a assumir uma resposta qualquer só para que o vazio não impere;

7 – Substituir “e se” por “vamos ver”. E se deixássemos de pensar no que poderia acontecer e passássemos a assumir uma postura de “logo se vê”? Desta forma, será mais fácil avançar para lá da paralisia que a análise em excesso pode provocar;

8 – Ir à rua e brincar. Ir à rua, neste caso, significa sair da própria mente e criar uma ligação com o mundo exterior, na esperança de encontrar alguma alegria e diminuir a preocupação;

9 – Fazer as contas. Pensar demais é, muitas vezes, sinónimo de pensar nos piores cenários possível. Em vez disso, será boa ideia perceber a probabilidade de algo indesejável acontecer, de facto. Matemática e probabilidades ao serviço da saúde mental;

10 – Parar de sobrevalorizar. Transformar pequenos detalhes em catástrofes também é um hábito de quem pensa demais: “Ao contrário do que acontece no centro comercial, este tipo de elevador não eleva ninguém”, afirma Scott Mautz;

11 – Avaliar o verdadeiro impacto de estar errado. Por fim, o autor explica que “overthinking” pode estar associado ao receio de estarmos errados, mas que de pouco ou nada adiantará. É, por isso, importante, avaliar os efeitos reais de as decisões tomadas se revelarem as erradas.

Fonte: Executive Digest

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