PMEs viram-se para o mundo

As pequenas e médias empresas (PME) em todo o mundo estão cada vez mais focadas nos mercados externos e a alterar os modelos de negócio – e a perder os complexos face às grandes empresas, investindo cada vez mais em tecnologia para melhorar a eficiência das operações, acreditando que estão equipadas para competirem com as grandes empresas e para ganharem vantagens competitivas claras sobre estas.

Estas são as principais conclusões do estudo da Oxford Economics, patrocinado pela empresa especialista em software e aplicações empresariais SAP, que contou com a participação de 2 100 executivos de PME em 21 países. «Os resultados deste estudo derrubam alguns dos estereótipos do mercado que classificam as pequenas empresas como entidades locais ou regionais, e em grande parte como tecnofóbicas», lê-se no relatório.

Segundo o estudo, as PME «esperam crescer fora dos respectivos mercados domésticos, ao mesmo tempo que enfrentam o crescimento da concorrência global “em casa”». A Oxford Economics espera que o número de empresas que pretende gerar mais de 40% das suas receitas internacionalmente irá aumentar em 36% nos próximos três anos. O estudo acrescenta que «15% dos inquiridos tem actualmente negócios em seis ou mais países, um número que se espera que venha a subir para os 35% em três anos».

Destaca-se também, nas conclusões do estudo, a formação de redes em todo o mundo da parte de PMEs através de parcerias com fornecedores e outros vendedores localizados fora dos seus mercados internos, a necessidade de alterações dos modelos de negócio, o investimento em novas tecnologias, «a principal prioridade estratégica para as PME que estão a transformar os seus negócios para o mercado global, incluindo o investimento em software de gestão empresarial, analítica de dados, mobile, redes sociais e cloud computing», e a criação de uma cultura de inovação como uma prioridade principal nos seus esforços de transformação.