Politécnico de Lisboa já tem uma Ilha da Biodiversidade. E foi uma consultora tecnológica que plantou esta micro-floresta urbana

Nasceu mais uma ilha de biodiversidade. Desta feita, junto à Escola Superior Comunicação Social (ESCS) pelas mãos da consultora tecnológica internacional, Noesis, em conjunto com o Politécnico de Lisboa.

 

Esta micro-floresta urbana é composta por 150 árvores/arbustos de 24 espécies nativas, em 50 metros quadrados seguindo o método de plantação Miyawaki. O novo espaço, que nasce na colina adjacente à 2.ª Circular em Lisboa, pretende reduzir o ruído dos automóveis, combater a poluição do ar, criar um corredor ecológico e promover a relação da comunidade académica com a biodiversidade.

A plantação da nova micro-floresta de alta densidade e de rápido crescimento foi concretizada por uma equipa de voluntários, constituída por colaboradores da Noesis Portugal e pela comunidade académica da Escola Superior de Comunicação Social.

 

Para Sandra Martins, Marketing & Communication manager da Noesis Portugal, «poder participar na criação de uma micro-floresta urbana, em conjunto com os nossos colaboradores e com os seus familiares mais jovens, bem como com a comunidade académica envolvente, é uma oportunidade única de colocar em prática os nossos valores e de contribuir para um mundo melhor».

A acção decorreu no passado dia 25 de Novembro, sob a orientação da equipa técnica das Ilhas da Biodiversidade, projecto que visa restaurar a vegetação natural e aproximar as pessoas da natureza. A manutenção do espaço será da responsabilidade dos membros do Conselho Eco-Escolas da ESCS.

 

«A plantação da ilha da biodiversidade é uma iniciativa de grande relevância para o Conselho Eco-Escolas da ESCS, pois desempenha um papel fundamental na promoção da sustentabilidade, nomeadamente na educação ambiental e na conservação da biodiversidade», revela Cláudia Silvestre, coordenadora do Conselho Eco-Escolas da ESCS. «Também esperamos contribuir para despertar consciências para um futuro mais verde e incentivar outros a seguir o nosso exemplo», acrescenta.

Já Vítor Gordo, responsável pelo projecto Ilhas da Biodiversidade, refere que «as Ilhas de Biodiversidade são ideais para ambientes urbanos porque criam mini-florestas densas, mesmo em locais muito pequenos. Essas florestas de “bolso” contribuem para a saúde e o bem-estar locais, reduzem as temperaturas urbanas e podem ajudar a mitigar os impactos das mudanças climáticas».

Veja o vídeo resumo aqui.

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