Portugueses acreditam que esta crise pode trazer oportunidades para os seus negócios

A maioria dos portugueses (76%) acredita a crise de COVID-19 pode trazer novas oportunidades para o seu negócio. A conclusão é de um questionário que a Zaask, marketplace de serviços, lançou aos profissionais da plataforma.

 

No entanto, apesar do optimismo, a realidade é que 87% dos profissionais dizem que os seus rendimentos diminuíram. Desta fatia, a maioria (64%) afirmam mesmo que os seus rendimentos caíram mais de 50%.

O inquérito revela ainda que quando questionados se consideravam fechar a actividade até ao fim do ano, a maioria dos inquiridos disse que não (74%). No entanto, mais de um quarto dos inquiridos (26%) pondera fechar a actividade.

 

Profissionais não estão a conseguir aceder a linhas de financiamento
A grande maioria dos inquiridos (76%) expressou que as medidas de apoio para profissionais liberais, micro empresas e PMES adoptadas pelo governo são insuficientes. E mais de um quarto refere que as medidas são completamente insuficientes.

Dados do inquérito mostram que a maioria não se candidatou a linhas de financiamento (80%) e que, pelo menos metade (51%), não o fez porque não cumpre com os requisitos.

Dos que se candidataram a linhas de financiamento COVID-19, apenas 12% receberam o valor monetário de apoio das mesmas, à data de preenchimento do inquérito. O tempo médio para o receberem foi de três semanas e meia.

No caso das empresas que responderam ao inquérito e recorreram ao lay-off, apenas (8%) recebeu a aprovação da segurança social.

Em termos de percepção dos profissionais, a maioria (80%) acredita que a economia não vai voltar ao normal antes do próximo ano.

Este inquérito foi realizado em Portugal e Espanha e tem como finalidade perceber quais os sentimentos em relação a esta altura, a situação financeira actual e se há o apoio essencial por parte do governo.

Em Portugal, a amostra é maioritariamente de profissionais liberais (69%), ou seja, aqueles e aquelas que prestam serviços e que não pertencem a quadros de empresas, podendo ser empresários em nome individual ou trabalhadores independentes.  A média de tempo de actividade destas empresas e profissionais é de 10 anos em Portugal.

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