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Portugueses são dos que mais sofrem de stresse laboral na Europa
59% dos inquiridos a nível nacional no estudo da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho consideram-se afectados, numa lista liderada pelos cipriotas e gregos.
Os portugueses estão entre os europeus que mais sofrem de stresse laboral (59%), sendo ultrapassados pelos cipriotas (88%), gregos (82%), eslovenos (72%), malteses e eslovacos (ambos com 62%) e os holandeses (60%), mostra o estudo pan-europeu sobre a Segurança e a Saúde no Trabalho, realizado em 31 países pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA).
Os cidadãos europeus apontam o número de horas, o volume de trabalho, e a insegurança como as maiores causas de stresse no trabalho, (41%), sendo que as mulheres são as que se sentem mais afectadas (45%).
Mais de metade dos trabalhadores europeus (51%) considera habitual o stresse no seu local de trabalho e, quatro (4) em cada 10 profissionais, afirmam que o stresse não é correctamente abordado na sua organização.
A falta de apoio por parte de colegas e chefias (33%), comportamentos negativos como o bullying ou assédio moral (23%), a falta de clareza sobre funções e responsabilidades (21%) e limites à gestão do seu próprio trabalho (16%) são também apontadas como causas de stresse no local de trabalho.
A maioria dos trabalhadores europeus (63%) considera que a gestão de stresse no seu local de trabalho é bem gerida. Portugal segue esta tendência, com 63% dos portugueses inquiridos a responder afirmativamente.
Este estudo insere-se na Campanha Europeia “Locais de trabalho saudáveis contribuem para a gestão do stresse”, apresentado em Portugal pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a EU-OSHA.