Prémio Sonae distingue dois projectos de Educação entre mais de 400 candidaturas

A Sonae distinguiu os projectos apresentados pelo NoCode Institute e pela EKUI no âmbito da primeira edição do ‘Prémio Sonae Educação’. As duas propostas vencedoras, seleccionadas entre mais de 400 candidaturas, receberam apoios de 50 mil e 49 mil euros, respectivamente, que correspondem à totalidade dos valores solicitados nas suas candidaturas.

O NoCode Institute concorreu com uma plataforma digital que tem a missão de requalificar e relançar carreiras de profissionais em risco pela economia digital. O objectivo deste projecto passa por democratizar as competências de construção de software através da programação visual.

A EKUI (acrónimo para Equidade, Knowledge, Universalidade e Inclusão) é um projecto que visa eliminar barreiras na comunicação linguística. O objectivo é permitir que crianças, jovens e adultos, independentemente das respectivas necessidades especiais, possam universalmente compreender-se uns aos outros.

Esta comunicação é concretizada através de uma metodologia de alfabetização e reabilitação inclusiva, que combina quatro formas de comunicação: a gráfica, o braille, a língua gestual e o alfabeto fonético.

Anunciados no Innovators Forum, promovido pela Sonae, estes dois projectos foram seleccionados pelo júri por concretizarem o desígnio do ‘Prémio Sonae Educação’ de facilitar o acesso e promover a inovação no ensino em Portugal, contribuindo para a eliminação e mitigação de factores de desigualdade ou exclusão social.

João Günther Amaral, membro da Comissão Executiva da Sonae e presidente do júri do Prémio Sonae Educação, afirma, «a Sonae tem uma ligação histórica com a educação e o engenheiro Belmiro de Azevedo foi um exemplo de como a aprendizagem e o conhecimento são um poderoso elevador social. Esta é a inspiração para o Prémio Sonae Educação».

Além de João Günther Amaral, o júri do Prémio Sonae Educação era composto por: David Justino, da Fundação Belmiro de Azevedo e membro do conselho EDULOG; Inês Sequeira, fundadora e directora da Casa do Impacto da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; Neuza Pedro, investigadora no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Pedro Cunha, director da Direcção-Geral de Educação.

Para chegar aos projectos vencedores, o júri analisou mais de 400 candidaturas diruptivas e inovadoras, resultando em 10 finalistas: Associação Academia do Johnson Semedo: Construir o futuro de mão em mão; Associação de Escolas 20 (Segunda Oportunidade): INCLUD-ED 20; Associação Pontinclusiva: Português A0 – A língua como ponte; Brother in Arms: iMAGINE by DiVERGE; Instituto de Desenvolvimento e Inclusão Social – IDIS: Jovens à Obra 2.0 – Da Escola à Oficina; Maker Toolbox, Lda: The Inventors; Social Innovation Sportshub Associação: Campeões na Escola; Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional de Braga, Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais: Hands_UP_4_Inclusion; além dos dois vencedores, NoCode Institute e EKUI.

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