Prémios Human Resources 2024: Conheça os melhores na Gestão de Pessoas e o que os torna notáveis

A edição de 2024 registou um recorde de presenças no idílico O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, juntando perto de 400 pessoas para assistirem à 13.ª edição dos Prémios Human Resources e celebrar o que de melhor se faz em Gestão de Pessoas em Portugal.

 

Por Ana Leonor Martins e Tânia Reis (edição testemunhos) | Fotos Nuno Carrancho

 

Foi num final de tarde de Verão do passado mês de Junho (dia 4) que aconteceu a festa do ano de celebração dos “melhores dos melhores” em Gestão de Pessoas em Portugal. O evento tem vindo a crescer de ano para ano, e é já data obrigatória na agenda de todos aqueles que fazem questão de se juntar ao reconhecimento e aplauso de boas práticas, mas também de conviver com profissionais que fazem da partilha uma forma de estar. Mas não só. Para além das cerca de 400 pessoas que estiveram n’ O Clube – Monsanto Secret Spot (em localização vencedora não se mexe, por isso voltou a ser a escolha), contabilizaram-se mais de 31 500 entradas na transmissão em directo que aconteceu no SAPO e nos canais digitais da Human Resources (nomeadamente o LinkedIn).

Se em localização vencedora não se mexe, em apresentador bem-disposto e divertido também não. Rodrigo Gomes, locutor de rádio da RFM e repórter na RTP1, voltou a ser o MC (master of ceremonies) da entrega de Prémios Human Resources e começou por mostrar o potencial criativo da inteligência artificial, usando-a para criar uma música dedicada… aos profissionais de Recursos Humanos, claro está. Seguiu-se depois a entrega de 33 galardões, 27 a empresas e seis distinções individuais, incluindo três prémios especiais para Personalidade do Ano, Carreira e Comunicação em Gestão de Pessoas.

Mas antes, Ricardo Florêncio, CEO do Multipublicações Media Group, fez o habitual discurso de abertura, começando por destacar que, «mais uma vez, e apesar de tudo o que nos rodeia e impacta, 2023 foi um ano em que todos os temas relacionados com a Gestão de Pessoas assumiram um papel muito importante, diria mesmo prioritário, nas agendas dos responsáveis das empresas. Assim, e abreviando, faz todo o sentido que se premeiem as organizações, empresas e pessoas que mais e melhor trabalharam estes temas da Gestão de Pessoas», afirmou, dando os parabéns, desde logo, a todos os finalistas, pois «todos os finalistas, que chegaram a esta fase, depois de uma selecção entre dezenas de empresas e profissionais, são, efectivamente, todos vencedores».

Nas principais categorias, e a nível corporativo, voltou a destacar-se a Delta Cafés – Grupo Nabeiro, que venceu, pelo quarto ano consecutivo, a distinção de “Melhor Empresa”, ou seja, aquela onde mais profissionais gostariam de trabalhar caso pudessem escolher livremente. Já na categoria “Melhor PME”, houve uma estreia, sendo o galardão atribuído à Jaba Recordati, que assim “destronou” a PHC Software, que tinha alcançado o título nos dois anos anteriores (mantendo-se, no entanto, no top 3).

No que respeita às distinções individuais, também dois “repetentes”: Rui Miguel Nabeiro, da Delta Cafés, que revalidou o “título” como “Melhor CEO”, e Joana Queiroz Ribeiro, da Fidelidade, que, pela quarta vez, levou para casa o prémio de “Melhor Gestora de Pessoas”. Na categoria “Melhor Gestora de Pessoas PME” (uma das novidades deste ano, numa adaptação da “versão” Melhor Gestor/a de Pessoas <45) estreou-se Ana Porfírio, da Jaba Recordati.

Ainda nos prémios individuais, mas estes atribuídos directamente pela redacção (as únicas excepções à votação e escolha pelos leitores da Human Resources), destacaram-se este ano Diane Vilax, fundadora da farmacêutica Hovione, a quem foi atribuído o prémio “Carreira”; Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, considerado “Personalidade do Ano”; e Ricardo Costa, chairman do Grupo Bernardo da Costa, a quem foi entregue o prémio “Comunicação na Gestão de Pessoas”.

Ricardo Florêncio justificou as escolhas. Sobre Diane Vilax, sublinhou: «A sua história confunde-se com a história da indústria farmacêutica em Portugal. Em 1959, com o seu marido e mais dois sócios, funda aquela que é hoje uma das maiores referências no sector, não só em Portugal, mas no mundo, com cinco fábricas espalhadas por três continentes, e mais de dois mil colaboradores, com 300 investigadores.

«A empresa tem, ao longo da sua história, sido agraciada com inúmeros prémios e distinções, pelas mais diversas instituições mundiais, sendo verdadeiramente uma empresa de sucesso ao nível mundial; uma empresa 100% portuguesa e, como a sua fundadora tem sempre muito gosto em afirmar, uma empresa familiar. E é este cunho familiar que, além de tudo o mais, lhes tem granjeado muitos e diversos prémios, como uma das melhores empresas para trabalhar.

«A sua co-fundadora nunca se desligou da empresa, mantendo-se, ao 89 anos, activa e presente no seu dia-a-dia. Diz quem a conhece que é uma verdadeira força da natureza.»

Já sobre de Rogério Campos Henriques, que, para além de CEO da Fidelidade, é chairman da Multicare e administrador da Luz Saúde, Ricardo Florêncio começou por lembrar que a escolha da “Personalidade do Ano” baseia-se «em diversos factores, como características – pessoais e profissionais –, desafios e resultados. E a escolha deste ano premeia um gestor com um percurso de grande sucesso.

«Passou pelo mundo da Consultoria e das Telecomunicações, onde desempenhou cargos de elevada responsabilidade, nas áreas de desenvolvimento de negócio e também como Chief Marketing Officer. Chegou ao mundo dos Seguros, assumindo e acumulando sucessivamente diversas responsabilidades. Foi CEO da Multicare e, em 2020, assume a responsabilidade de CEO da maior seguradora em Portugal, a Fidelidade, com o sucesso que se conhece, colocando-a em patamares nunca antes alcançados, ao nível de reputação, resultados, notoriedade, inovação e negócios. Mas sempre com uma preocupação acrescida pelas pessoas, pelo mundo da Gestão de Pessoas, que, segundo o próprio, é um dos grandes alicerces do sucesso. «Hoje, é uma referência da gestão em Portugal, sendo um dos seus expoentes máximos, com um reconhecimento global.»

Desde a edição de 2022 que a Human Resources criou um terceiro prémio especial, de atribuição directa pela redacção, o Prémio Comunicação, por se reconhecer ser uma área cada vez mais importante e preponderante, nomeadamente em funções de liderança. «A personalidade que quisemos distinguir este ano tem-se destacado por, num País em que muitas vezes nos moldamos pelo chamado, “politicamente correcto”, ser claramente uma voz muitas vezes contra essa corrente, opinando, intervindo», realçou o CEO do Multipublicações Media Group.

 

Leio o artigo na íntegra e conheça os testemunhos dos vencedores na edição de Julho (nº. 163) da Human Resources.

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