Profissionais de trabalho temporário mais experientes

A Michael Page apresentou os resultados do Estudo Trabalho Temporário em Portugal, revelando um regime contratual em mutação, com profissionais mais experientes e a desempenhar funções de gestão.

 

Segundo o mais recente estudo da consultora especializada em Recrutamento e Selecção, com o Trabalho Temporário a abarcar funções cada vez mais exigentes do ponto de vista de flexibilidade, autonomia e resiliência, a experiência é cada vez mais apreciada nestes profissionais: do total de inquiridos, apenas 7% tem menos de um ano de experiência. 9% tem entre um a dois anos de experiência; 16% entre dois a cinco; 16% entre cinco a 15; 21% entre 15 a 20; 14% entre 15 a 20; 3% entre 20 a 25, e 14% tem mais de 25 anos de experiência profissional.

Quando contratam colaboradores em regime de Trabalho Temporário, as empresas procuram cada vez mais profissionais com experiência alargada nas funções que vão desempenhar. «Este regime contratual é cada vez mais encarado pelas empresas como a solução ideal para a resolução de necessidades temporárias, que nem por isso deixam de representar funções com elevados níveis de complexidade, e também como a solução ideal para encontrar o talento certo para o futuro das empresas», sublinha Sílvia Nunes, senior executive manager da Michael Page.

«Como reforço da crescente complexidade e responsabilidade exigidas aos profissionais em regime de trabalho temporário, do total de inquiridos, uma fatia interessante desempenha funções de gestão (16%) e 3% desenvolve funções de direcção (3%)», partilha ainda Sílvia Nunes. 33% dos inquiridos realiza funções técnicas, 26% desempenha funções administrativas e apenas 16% desenvolve tarefas manuais.
Por outro lado, 26% dos inquiridos desempenha funções ligadas às áreas de Secretariado e de Vendas, representando cada uma das áreas 13%. Também as áreas de Finanças e de Marketing absorvem uma fatia importante dos processos de Recrutamento em regime de trabalho temporário, representando 22%, 11% em cada caso.

O estudo da Michael Page revela ainda que o sector da Saúde foi aquele que absorveu mais processos de recrutamento em regime de Trabalho Temporário – 13%. Imediatamente a seguir, entre os que mais recrutaram, surgem os sectores de Serviços de Negócio (10%), Banca & Finanças (10%) e Sector Público (10%). Os sectores de Bens de Consumo, Indústria e Tecnologia obtiveram uma fatia de 8%, o sector dos Transportes representou 5%, e os sectores da Construção, Energia, Logística e Media & Publishing representaram 3%, em cada caso.

Do total de empresas inquiridas pela consultora, 88% afirma já ter contratado um ou mais colaboradores em regime de Trabalho Temporário e 12% indica ter contratado também em regime de interim management.

Nos últimos 12 meses, 47% das empresas inquiridas revela ter contratado até quatro colaboradores em regime de Trabalho Temporário e 33% indica ter recrutado mais de 20 colaboradores. 16% afirma ter contratado entre 5 a 10 colaboradores e 12% entre 10 a 20.

Considerando a dimensão das empresas inquiridas, 31% emprega entre 1000 e 4999 colaboradores, 16% emprega entre 100 e 499, 8% emprega menos de 100, 5% emprega entre 500 e 999 e outros 56% mais de 5000.

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