Público difícil? Conheça as “personagens” das plateias

Aprenda a falar em públicoO pessimista, o fanático das redes sociais, o que está prestes a adormecer… Saiba quais são os diferentes elementos que compõem o público das apresentações e aprenda a cativá-los.

Chegou a altura de subir ao palco para fazer a sua apresentação numa conferência importante e finalmente encara, nesse temido frente-a-frente, o público que está à sua espera. Mas nem todos estão no mesmo comprimento de onda – e vai ter de se esforçar para captar a atenção da maioria. Neste artigo, inspirado num artigo da edição brasileira da Exame, que detectou os oito tipos de pessoas mais “difíceis” que costumam compor as plateias, sugerimos-lhe formas de lhes dar a volta.

O pessimista – o que não lhe dá o benefício da dúvida nem está predisposto a aceitar o que quer que seja que está a dizer. Empatia através do storytelling é a solução para o cativar.

O esfíngico – aquele que não sorri, não faz caretas, nem sequer boceja – no fundo, o que não reage fisicamente à sua apresentação. «Quem vê caras não vê corações, diz o ditado. Portanto, não conclua de antemão que a apresentação não agrada», realça a publicação. E não desanime!

O sabe-tudo – aquele que pensa que tem um estatuto acima do conferencista, que se acha o máximo e que o vai interromper constantemente para o testar. Não ponha o pé na argola e saiba contornar as provocações: o segredo é não deixar que ele tome conta da apresentação, mantendo firmemente o rumo estabelecido por si.

O que faz muitas perguntas – ao contrário do sabe-tudo, não há aqui a vontade de desafiá-lo com perguntas inteligentes. Estes perguntadores não o vão estimular com as questões que vão apresentar – vão muito provavelmente chatéa-lo apenas. Há dois tipos de perguntadores: aqueles que querem impressionar os colegas ou o próprio conferencista (muito semelhante aos alunos que, na universidade, ocupavam a primeira fila dos auditórios) e os que têm dúvidas genuínas, mas que não têm noção do timing correcto para apresentá-las. A resposta? Lembrar-lhes que haverá no final espaço para questões. E prossiga.

O imaturo – o que passa a apresentação aos cochichos e aos risinhos com os amigos. Se as pessoas se estão a distraír com o que está a dizer, é porque a falha aqui – lamentamos – pode ser  sua. Mude de estratégia e tente cativar a sua audiência – ou peça silêncio, tal e qual como um professor faria a uma turma.

O control freak – Muitas vezes o moderador, esta pessoa destaca-se por indicar constantemente a direcção que o discurso do orador deve tomar. Combine previamente o “caminho” que o seu discurso vai tomar para acalmá-lo.

O maníaco das redes sociais – . Este é o tipo de pessoa que não consegue tirar os olhos do tablet ou do telemóvel, focadíssima em dar o seu importante contributo para a comunidade digital no Twitter e no Facebook. Foque-se na sua apresentação e esforce-se para torná-la interessante e dinâmica. É a única forma de fazê-los dar-lhe atenção.

O que está mesmo mesmo quase a adormecer – O pior de todos. Pode ser que os bocejos e o constante piscar de olhos se devam simplesmente a uma noite mal dormida, a uma jornada de trabalho mais longa ou a simples cansaço anímico e não à sua apresentação. Porém, se a maioria do seu púbico estiver quase a resvalar para uma pequena sesta em pleno auditório, é altura de agir e tentar tornar o seu discurso mais empático e cativante.

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