Repsol: Por um mundo sustentável

A Repsol acredita ter o dever de assumir o compromisso de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, contributo esse que passa pela atenção aos mais desfavorecidos, ao ambiente e, também, pela partilha de conhecimento, algo que acontece anualmente na Semana Internacional do Voluntariado.

 

Por Sandra M. Pinto

 

Com presença em Portugal há mais de três décadas, a Repsol tem vindo a sedimentar a sua presença, bem como a sua oferta de multienergia, apresentando-se «como um dos mais importantes investidores, exportadores e empregadores nacionais», começa por destacar António Martins Victor, director de Comunicação e de Relações Externas da companhia energética. Desenvolve a sua actividade em três grandes áreas: Comercial, através das mais de 500 estações de serviço; Química, onde anunciou o investimento de 657 milhões de euros na construção de duas novas fábricas de materiais poliméricos de alto valor acrescentado; e Renováveis, sendo um dos accionistas do WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental.

Além de Portugal, a empresa marca presença em mais de 30 países, distribuídos por quatro continentes, onde tem cerca de 24 milhões de clientes. «Somos, no bom sentido do termo, verdadeiramente uma multinacional, que continua a inovar, a acompanhar a evolução energética e a cumprir com o seu desígnio de contribuir, positivamente, para o dia-a-dia das pessoas», acredita o responsável.

No nosso país são já mais de 1300 os colaboradores da Repsol, distribuídos da seguinte forma: na operação própria de estações de serviço, cerca de 500 pessoas; nos escritórios centrais, em Lisboa, sensivelmente 300; e, em Sines, no complexo industrial, contam-se mais cerca de 550 trabalhadores. E a empresa «continua a crescer», garante António Martins Victor. «A 23 de Agosto anunciámos a primeira fase de recrutamento para o Complexo Industrial de Sines, sendo que até ao final de 2021, e durante o próximo ano, serão incorporadas cerca de 100 pessoas para ocupar vagas directas para as unidades operacionais, e outras contratações necessárias para complementar o plano de substituição geracional do referido complexo industrial.»

Enquanto multienergética global, comprometida com um mundo sustentável, a empresa assume como missão o objectivo de emissões zero até 2050. O director de Comunicação faz notar que foram «a primeira empresa do sector a assumir tal objectivo, o que diz muito da nossa missão enquanto companhia. Com os alicerces da inovação, da eficiência e do respeito, a Repsol cria valor, de maneira sustentável, para o progresso da sociedade, explorado simultaneamente outros valores, como a proximidade, a disponibilidade e a confiança, que lhe tem permitido conseguir o reconhecimento dos seus clientes», realça. «Se a nossa missão é criar valor, de maneira sustentável, para o progresso da sociedade, a responsabilidade social não poderia estar dissociada da nossa actividade.»

Desta forma, a responsabilidade social é um vector preponderante e fundamental para a Repsol, estando a empresa comprometida com os objectivos da Agenda 2030 das Nações Unidas, contando para tal com um Plano Global de Sustentabilidade. Mais: «Construímos relações fortes baseadas no respeito, nas características da própria cultura, na integridade, na responsabilidade, na transparência e na não-discriminação com as comunidades próximas das nossas operações. Para tal, usamos processos e metodologias que ajudam a maximizar os nosso o impacto positivo na sociedade, mantendo sempre o foco no desenvolvimento socioeconómico sustentável, bem planeado, e envolvendo um diálogo activo com as comunidades locais.»

Para melhor concretizar esta sua ambição, foi criada a Fundação Repsol, que se apresenta como um pilar estratégico para a empresa no seu compromisso com a transição energética e com a construção de um mundo mais sustentável. «Coadjuvada pela Fundação Repsol, temos reforçado e concretizado a nossa missão de contribuir para a criação de um futuro mais sustentável, desenvolvendo projectos centrados na transição energética e na sociedade, com acções e iniciativas diversas, como o Fundo de Empreendedores, através do qual apoiamos startups com soluções inovadoras na área da indústria energética e química», exemplifica.

A empresa tem ainda promovido outras iniciativas, como a assinatura do acordo que facilita o avanço do desenvolvimento sustentável nos países em que está presente, e do acordo de colaboração com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a realização de projectos de cooperação nos domínios da educação, ciência e cultura.

 

Semana Internacional do Voluntariado
Para envolver os colaboradores nesta missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, desde 2018 que a Repsol promove a Semana Internacional do Voluntariado, que tem mobilizado milhares de pessoas. «Acreditamos que a informação, o conhecimento e a experiência são fundamentais para a adopção de comportamentos mais sustentáveis.»

Iniciativa considerada fundamental para reforçar os objectivos sustentáveis da Repsol, a edição 2021 da Semana Internacional do Voluntariado foi «mais uma demonstração de vontade e compromisso das nossas pessoas com a transição energética e com os colectivos mais desfavorecidos», enaltece António Martins Victor. «Foi mais uma oportunidade de vincarmos a nossa pertinácia com a concretização da missão e visão da Repsol.»

As diversas actividades tiveram grande enfoque no “Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – Acção Climática”, um objectivo de desenvolvimento sustentável «bastante importante para a Repsol, principalmente num período de transição energética, onde temos liderado pelo exemplo para atingirmos o objectivo a que nos propusemos em 2019, o de neutralidade carbónica até 2050», reitera.

Os mais de três mil voluntários puderam assistir a vários workshops online e tiveram a oportunidade de aprender como plantar uma árvore em casa, ou no escritório, com a ajuda de um kit sustentável facultado pela organização. «Fizeram ainda parte do calendário de actividades a nível nacional diversas acções no terreno, como a reflorestação e a limpeza de habitats naturais, e de solidariedade, junto de colectivos desfavorecidos», conta.

Integrando a responsabilidade social no seu dia-a-dia corporativo, a Semana Internacional de Voluntariado leva a que os colaboradores da Repsol possam contribuir activamente. O director de Comunicação destaca que «a política de Recursos Humanos também privilegia o envolvimento de todos os colaboradores, procurando envolver o máximo de pessoas possível em todas as actividades, demonstrando assim que podem fazer a diferença, ser agentes da mudança e influenciar, positivamente, os outros».

Do lado dos colaboradores, a Semana Internacional de Voluntariado é recebida com entusiasmo e empenho. «Ano após ano, demonstram uma participação significativa nesta iniciativa, tendo em 2021 assumido particular relevância, depois de termos vivido um contexto atípico desde Março de 2020, que obrigou a longos períodos de distanciamento social, e que, com naturalidade, nos privaram deste tipo de acções presenciais.»

 

Com pessoas e para pessoas, as suas e as outras
Pode parecer cliché, mas António Martins Victor acredita que não o torna menos verdade: «Somos um negócio de pessoas para pessoas, e são elas a força motriz da organização.» Com esta premissa em mente, e perante a pandemia, a empresa avançou para novas formas de trabalho, como o teletrabalho, para as funções que o permitiram, e potenciou o investimento em tecnologia e formação que tinha realizado ao longo dos anos, de maneira a manter a actividade. «Congregámos esforços e aprendemos ao longo do caminho, ao mesmo tempo que impulsionámos novos canais de comunicação e interacção com os nossos colaboradores», recorda. «Daí surgiram novos projectos que hoje são uma mais-valia para todos.»

Durante este período, a cultura organizacional da Repsol foi preponderante para ultrapassar os desafios, aumentar o sentimento de pertença e impelir novas formas de trabalho, «mantendo os valores identitários que nos distinguem no mercado». O regresso está a ser feito com mais conhecimento e capacidade de adaptação. «Percebemos que as novas formas de trabalho vieram para ficar e que devemos potenciar tudo o que de bom a tecnologia nos tem trazido. Conseguimos dar uma resposta assertiva e deslindar novos caminhos porque a nossa cultura organizacional era coesa, e era coesa porque a trabalhámos ao longo dos anos.»

Não tendo sido implementada nenhuma iniciativa de responsabilidade social interna, o responsável garante que, não obstante, houve uma vontade redobrada de cuidar das pessoas. «Procurámos dar resposta a problemas concretos que identificávamos, e a estabilidade foi a melhor acção interna que poderíamos ter desenvolvido.»

Para o futuro, a Repsol aposta no envolvimento e na proximidade, pois, como afirma António Martins Victor, «queremos que as pessoas sintam que fazem parte de algo, que com o seu compromisso e paixão pela Repsol, todos juntos, somos capazes de alcançar grandes marcos». Isto aplica-se tanto aos mais novos como aos que têm mais anos de Repsol. «Aqui todos têm as mesmas oportunidades.»

 

Este artigo faz parte do Especial “Responsabilidade Social” na edição de Novembro (n.º 131) da Human Resources nas bancas.

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