Requalificar e capacitar as equipas é fundamental. Se ainda não tem implementado um programa de upskilling, siga estes passos
Para apoiar as organizações no desenvolvimento de programas próprios de upskilling, o ManpowerGroup apresenta cinco passos que os empregadores devem seguir para ter êxito no processo de requalificação e capacitação das suas equipas.
Ora tome nota:
1. Cruzar as valências da força de trabalho actual com o seu roadmap tecnológico: é importante que as empresas compreendam de que modo os desenvolvimentos tecnológicos planeados irão alterar a composição das competências e conhecimentos que a sua força de trabalho terá de ter.
Com base nos planos futuros de contratação e nas descrições de funções, os empregadores devem identificar as funções com maior procura e determinar as competências e/ou o desencontro de competências a eles associadas. Este cruzamento pode ajudar a priorizar o tipo de formação necessária;
2. Estudar os perfis de competências e elaborar um plano de actuação: as empresas devem identificar as competências exigidas para as funções procuradas, bem como as competências adjacentes, ou seja, competências próximas dos requisitos necessários para desempenhar uma determinada função e que podem servir de base para um plano de requalificação.
Assim, se, por exemplo, um técnico de engenharia necessita de soft skills como a atenção ao detalhe ou a capacidade de resolução de problemas, trabalhadores noutros cargos técnicos que demonstrem estes atributos podem revelar-se bons candidatos para um programa de reskilling.
Uma vez terminada esta análise, o empregador deve criar percursos de carreira estruturados, realistas e motivadores, que permitam que os seus colaboradores alcancem com sucesso as competências necessárias para realizar as novas funções;
3. Contar com um parceiro de formação certificado: para garantir uma experiência de formação de qualidade, a empresa deve associar-se a parceiros capazes de criar o programa especializado de que os seus trabalhadores precisam, adaptado às necessidades do negócio, e que permita a medição dos seus impactos e a evolução dos desempenhos.Esta medida permite ainda que os colaboradores tenham acesso ao melhor currículo para concretizar o seu percurso de carreira, reforçando o seu compromisso com a organização, bem como a sua empregabilidade futura;
4. Criar entusiasmo e envolvimento sobre os novos programas de formação: a empresa deve promover os cursos na sua comunicação interna, bem como destacar membros da equipa que já tenham concluído a formação com sucesso.É também positivo destacar estes programas em reuniões de equipa, e comemorar os êxitos dos participantes. A oferta de incentivos aos participantes, premiando a conclusão dos cursos, através de recompensas como cartões oferta ou folgas remuneradas, permitem igualmente reforçar a motivação das equipas;
5. Medir o sucesso das formações e optimizar o desempenho: o empregador deve definir metas quanto à participação dos colaboradores e medir os resultados da formação face aos objectivos pretendidos. Com base nesses indicadores, é essencial que se criem estratégias para melhorar e optimizar os programas, encontrando formas de eliminar possíveis obstáculos.
Documentar o desempenho ajuda igualmente a partilhar os resultados com a liderança, de modo a promover mais investimento futuro no upskilling dos colaboradores.