Saiba como o trabalho flexível pode beneficiar o franchise

O trabalho flexível atingiu o ritmo de crescimento mais forte dos últimos anos um pouco por todo o mundo e estima-se que possa vir a crescer 30% nos próximos cinco anos. A previsão é da Jones Lang Lasalle (JLL). 

 

«Este crescimento é um dos motivos pelo qual se espera que o franchising seja o passo natural no que diz respeito à história do trabalho flexível», justifica.

Nota que, tradicionalmente, o franchising tem sido associado a restaurantes e cadeias de hotéis, sobretudo devido ao reconhecimento da marca que muitas empresas desses sectores detêm. «Mas com a crescente popularidade e necessidade de trabalho flexível nos principais centros do mundo e a força de trabalho móvel global a atingir 1,87 mil milhões de pessoas até 2022, os futuros franchisados devem considerar as outras opções disponíveis, de forma a beneficiar deste enorme potencial de crescimento», refere.

Citando dados de um ranking da Entrepreneur.com, diz mesmo que «estamos longe dos dias em que o franchising era associado a restaurantes de fast-food». «Na verdade, a indústria de franchising está constantemente a ser rejuvenescida com novos players, à medida que se torna verdadeiramente internacional: 36% das empresas listadas franchisadas são fora dos Estados Unidos da América», aponta.

Constata, por isso, que além de novas oportunidades de franchising, surge um novo público. A JLL faz notar que «a geração do milénio está a ser rapidamente vista como o futuro do mercado de franchising», pela vontade de trabalhar com flexibilidade e a sua afinidade com as novas tecnologias. «A colaboração e o trabalho em equipa são um dos maiores benefícios de um modelo de franchising e os millennials estão sintonizados nessa forma de trabalhar», aponta.

A consultora imobiliária acrescenta ainda que «o franchising oferece oportunidades a um nível verdadeiramente global». Citando pesquisas no mercado da Associação Britânica de Franchising e do Natwest Bank, revela que 18% de todos os franchisados têm com menos de 30 anos, com grande parte do crescimento a ser impulsionado por mulheres.

«O modelo é bem-sucedido e as oportunidades de crescimento são significativas à escala local, regional e nacional, especialmente para marcas fortes e de renome global», conclui a JLL.

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