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Sector têxtil volta a gerar emprego
De acordo com a Associação Têxtil e de Vestuário de Portugal, esta indústria criou no ano passado cerca de três mil novos postos de trabalho, fruto de um plano estratégico de desenvolvimento e modernização.
Depois de mais de uma década sem saldo positivo na criação de emprego líquido, o que levou à perda de mais de 158 mil profissionais entre 2002 e 2013, o sector fechou o ano de 2014 com um crescimento de 2,4% na criação de emprego.
“O sector têxtil e do vestuário oferece hoje carreiras interessantes para os jovens”, realça Paulo Vaz, presidente da ATP. As políticas de desenvolvimento levadas a cabo nos últimos anos têm o objectivo não só de modernizar o ramo, “através da incorporação de tecnologia e de design”, mas também de mudar a imagem que os profissionais portugueses alimentaram do sector durante décadas.
Esta evolução tem sido acompanhada por uma maior profissionalização em todas as funções e actividades, o que tem levado as empresas a reforçarem a formação dos seus quadros. Paulo Vaz enfatiza, no entanto, que não é de prever que a criação líquida de emprego registada no ano passado e que se deverá repetir em 2015 seja uma tendência nos períodos que se seguem.