Selecção no BPN será feita “um a um”

“Um a um, com base nas competências de cada colaborador”, foram estas as palavras usadas por Mira Amaral, presidente do banco BIC Portugal, para explicar o processo de selecção dos 750 colaboradores, dos 1580 actuais, que vão ficar no Banco Português de Negócios (BPN).

Numa altura em que a compra do BPN pelo BIC surge envolta em contestação, a secretária de estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, a ser ouvida em Comissão Parlamentar, afirmou que o número de trabalhadores afectos ao BPN que vão manter o seu posto de trabalho será superior a 750.

Isto porque foram constituídas sociedades para a transmissão de activos, na Direcção-Geral do Tesouro, que precisam de ser geridas. Segundo explicou Maria Luís Albuquerque, um conjunto de colaboradores do BPN ficarão com esta responsabilidade.

Ainda assim, o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF) critica a decisão. «Não aceitamos que, vendido o BPN por um valor tão baixo que não cobre sequer o custo dos edifícios, equipamentos e redes informáticas de que o adquirente [BIC] vai tomar posse, não tenha este sido obrigado a manter todos os postos de trabalho», explicou fonte do SINTAF à agência Lusa.

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