Sentir o pulso do grupo

Um universo com vida própria e marcas distintas e por isso de desafios acrescidos, constantes e motivadores. Especialmente para quem comanda a área de Recursos Humanos da Luz Saúde, uma empresa jovem e em franco crescimento.

 

Por TitiAna Amorim Barroso

 

Uma máquina que tem de ser ágil, flexível e competente, até pela complexidade das operações do Grupo. Na realidade, em muitos casos, estamos a falar de unidades de saúde que trabalham 24 horas por dia, 365 dias por ano, com a necessidade de assegurar a prestação de cuidados aos seus clientes de forma contínua.

E Paulo Barreto, director de Recursos Humanos da Luz Saúde, sabe que tem nas mãos um trabalho que nunca se esgota. O director de Recursos Humanos é extremamente exigente, e não é para menos, quer tornar, juntamente com a sua equipa, a “experiência hospitalar” inesquecível, ao aliar pessoas excepcionais, qualidade de serviço, segurança e inovação técnica dos prestadores de cuidados.

No exercício das suas funções, já tem mais de uma mão cheia de histórias marcantes: como a abertura e entrada em funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, ou todo o processo que envolveu a entrada da Luz Saúde em bolsa e a posterior desagregação do Grupo Espírito Santo. E partilha um dos projectos que tem em mãos que, acredita, vai marcar os próximos anos.

 

Assumiu o cargo há sete anos, que empresa encontrou?
Encontrei uma empresa muito jovem e que estava em franco crescimento. O Hospital da Luz Lisboa, a maior unidade privada do grupo, e outras unidades na zona de Lisboa tinham aberto há pouco tempo e o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, estava em construção e iria abrir daí a alguns meses. No fundo, já era uma empresa com uma dimensão muto significativa, com unidades de Norte até ao centro Sul do País, e que estava a crescer e a aumentar o número dos seus colaboradores. No que diz respeito aos recursos humanos encontrei o que é normal nestas circunstâncias: enormes desafios no que diz respeito à organização e uniformização de procedimentos e processos e ao recrutamento e selecção de bons profissionais para as equipas. Na realidade, são desafios constantes que se devem manter ao longo do tempo se queremos continuar a ter sucesso.

 

O que é para si a Luz Saúde?
É um projecto muito motivador. Nesta empresa, que tem estado sempre em crescimento, quer com a aquisição e construção de novas unidades, quer com a expansão de unidades existentes, os desafios são constantes e a realidade vai-se alterando a uma grande velocidade. São estes desafios que nos motivam.

 

É o seu primeiro contacto com hospitais e o mundo da saúde?
Tive um pequeno contacto anterior, enquanto consultor, com a realidade de uma empresa de saúde, o que permitiu perceber toda a complexidade das operações. Depois disso, trabalhei como director de Recursos Humanos numa empresa que tinha vários hotéis e, embora sejam realidades diferentes, existem algumas semelhanças, porque os hospitais têm uma forte componente hoteleira.

 

A complexidade é uma das características do sector da saúde. Quais são as suas especificidades, em matéria de Recursos Humanos?
Diria que a maior complexidade resulta de termos de aliar uma excelente qualidade, segurança e inovação técnica dos médicos e outros prestadores de cuidados com a necessidade de manter permanentemente uma qualidade de serviço e uma empatia com os clientes que nos procuram e que valorizam muito esta componente da sua “experiência hospitalar”. Esta segunda parte materializa-se, por exemplo, em todos os momentos, no atendimento e na comunicação que devem ser irrepreensíveis, sobretudo porque muitas vezes estamos a falar de pessoas que, atendendo ao seu estado de doença, podem estar mais frágeis e sensíveis. Ter sempre presente esta realidade, formar os colaboradores, fazê-los perceber o seu papel na organização e nos objectivos da organização ajudam-nos a minimizar eventuais falhas.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição de Setembro da Human Resources, nas bancas.

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