Em 2015 já nasceram mais de 29 mil empresas

De acordo com o último Barómetro Informa D&B, de Janeiro a Setembro deste ano registou-se um crescimento de mais 8,2% nos novos negócios, face ao mesmo período de 2014.

Nos primeiros nove meses do ano, foram criadas 29 190 empresas. O número de novas organizações aumentou em todas as regiões, na quase totalidade dos sectores. Nos últimos 12 meses, nasceram 2,4 empresas por cada empresa que encerrou. A manter-se esta tendência de crescimento no último trimestre do ano, 2015 poderá encerrar com o valor mais elevado de nascimentos de empresas desde 2007.

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O nascimento de empresas é um indicador especialmente importante para o desenvolvimento económico e para a inovação. Segundo o estudo Informa D&B, “O empreendedorismo em Portugal 2007-2014”, as novas empresas são responsáveis por 18% do emprego criado anualmente pelo universo empresarial, criando em média 47 mil novos empregos por ano.

«A facilidade de abrir uma empresa permitiu a realização de iniciativas para testar o mercado com um produto ou um conceito que, se não tiver sucesso, não se traduz numa grande perda de investimento. É uma situação que encontramos noutros mercados de cariz tradicionalmente empreendedor, como o norte-americano, que apela e facilita a iniciativa individual. E a verdade é que dois terços dos empreendedores estão a criar a sua primeira empresa», explica Teresa Cardoso de Menezes, directora geral da Informa D&B.

 

Outros dados deste estudo:

  • O número total de empresas activas está em crescimento. De Janeiro a Setembro, o tecido empresarial activo cresceu 4,6% em comparação ao período homólogo do ano passado.
  • As insolvências mantêm a tendência de descida, que se observa desde 2013. Nos primeiros nove meses de 2015, registaram-se 3 233 insolvências, menos 1,3% do que no mesmo período de 2014.
  • As empresas portuguesas estão mais cumpridoras no prazo de pagamentos. Até Setembro de 2015 verificou-se uma redução do número médio de dias de atraso face ao prazo acordado (de 28,6 dias no primeiro trimestre para 25,5 dias no terceiro trimestre) e um aumento da percentagem de empresas que pagam dentro dos prazos (de 17,6% no primeiro trimestre para 21% no terceiro trimestre de 2015).
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