Sete empregos do futuro (na área da Gestão de Pessoas)

Para que os Recursos Humanos permaneçam centrados no colaborador no futuro, as funções terão de evoluir para abordar aspectos da centralização no colaborador que antes eram esquecidos. Esses novos empregos foram destacados no relatório do Centro Cognizant para o Futuro do Trabalho, “21 empregos de RH do futuro”.

O site Toolbox escolheu sete empregos dessa lista que acredita que vão gerar o maior interesse num futuro próximo.

A evolução da tecnologia e da transformação digital também vai acelerar a evolução dos Recursos Humanos. O foco vai-se estender ao bem-estar e vai ajudar os colaboradores e as empresas a convergirem num ponto ideal para a produtividade máxima, identificando o propósito. Como resultado, espera-se que esses sete empregos se tornem mais comuns em um futuro próximo.

1. Facilitador de trabalho em casa
Um facilitador de trabalho em casa deve garantir que cada colaborador remoto tem a tecnologia de que precisa para fazer o seu trabalho. Esta função exige conhecimento em tecnologia, capacidade de supervisionar projectos de integração em toda a organização, compreensão do mercado de tecnologia digital e fortes capacidades de colaboração entre departamentos.

2. Chatbot e facilitador humano
Esta função vai exigir que o profissional treine agentes virtuais para serem emocionalmente inteligentes. O profissional terá de ter alguma experiência em projectar soluções automatizadas que usam chatbots, ter familiaridade com a aplicação de princípios de design, algum conhecimento em gestão de contact center de RH e um profundo conhecimento e sintonia cultural com idiomas ou dialetos.

3. Treinador de prevenção de distracção
Este profissional vai ajudar a força de trabalho a redescobrir o seu lado mais produtivo. Para esta função será necessária uma licenciatura ou mestrado em Recursos Humanos, excelentes capacidades de comunicação e relacionamento interpessoal e experiência em liderança de equipas multifuncionais.

4. Detective de dados de Recursos Humanos
Sendo uma função significativamente técnica, um detective de dados de Recursos Humanos vai fornecer, filtrar e investigar dados pessoais de várias fontes, incluindo sistemas de gestão de capital humano, pesquisas de colaboradores, sistemas de gestão de aprendizagem, portais de benefícios e sistemas de planeamento de compensação e sucessão.

Esta função não será fácil para os candidatos. Terão que ter pelo menos cinco anos de experiência de trabalho numa equipa de análise de pessoas, uma licenciatura em matemática, ciências físicas, filosofia, economia, direito ou contabilidade, Python e, claro, excelentes capacidades de comunicação.

5. Oficial de preconceito humano
Com a inteligência artificial permeando todos os processos de RH, as organizações já devem ter colaboradores de preconceito humano no local. Esta função requer o estabelecimento de processos responsáveis ​​que mitiguem o preconceito. Os oficiais de preconceito humano vão trabalhar em estreita colaboração com auditores de enviesamento de algoritmos e tomadores de decisão seniores, mas não antes de ganhar pelo menos oito anos de experiência em gestão de ética /preconceito. Um mestrado avançado, fortes capacidades organizacionais, analíticas e de pensamento crítico e excelentes capacidades de comunicação e interpessoal também serão necessários.

6. Director de bem-estar
O director de bem-estar vai-se concentrar em incorporar o bem-estar mental, emocional, físico e espiritual ao tecido e à cultura da organização. Vão criar soluções que abordam o isolamento, mitigam o esgotamento dos colaboradores, são instrutores de ioga certificados, praticantes de meditação ou semelhantes, têm experiência clínica em saúde comportamental, promovem redes de bem-estar internas e externas e têm inteligência emocional e empatia.

7. Planeador de propósito principal
Um planeador de propósito principal visionário vai moldar e promover um propósito corporativo definido que se alinha com os clientes e colaboradores dos clientes. O futuro trabalho dos Recursos Humanos vai exigir mais de 15 anos de experiência numa posição de liderança com responsabilidade de linha de orçamento, sólida formação em ética corporativa, talento para redes sociais e engagement dos colaboradores, experiência em economia e capacidade de interpretar tendências macroeconómicas, capacidade de construir e manter relacionamentos com executivos de nível C de RH, CMO e CTO.

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