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“Six Simple Rules” da BCG ensina gestores a lidar com a complexidade
A complexidade nas organizações é cada vez mais um desafio para a Gestão e para lidar com ela, os dirigentes deverão aprender a gerir melhor Pessoas, defende o livro apresentado recentemente pelo The Boston Consulting Group.
«Os autores do livro [Yves Morieux e Peter Tollman] defendem o conceito de “simplicidade inteligente”, ou seja, um conjunto de princípios e ferramentas concebidos para tornar as pessoas mais autónomas, cooperantes e capazes de resolver problemas para que as organizações se tornem mais ágeis, competitivas e realistas», explica o BCG em comunicado.
Seis regras para uma maior autonomia e colaboração – ou “simplicidade inteligente”:
«Compreender o que realmente se passa na organização. «Perceber como e por que razão as pessoas cooperam, encontram recursos e resolvem problemas – ou como e porquê não o conseguem fazer», segundo Peter Tollman.
Identificar as pessoas que promovem a cooperação. «A verdadeira cooperação é difícil», defende Yves Morieux. «As pessoas devem reunir, perceber as necessidades uns dos outros e produzir algo que seja mais do que a soma das partes. Muitas vezes isso pode aumentar a tensão, mas as pessoas que se ressentem podem ser essenciais para manter o espírito de cooperação. É essencial dar-lhes mais poder, incentivos e autoridade para terem sucesso.»
Dar mais poder a mais pessoas. Se mais pessoas tiverem autoridade para tomar decisões na organização, isso significa que podem resolver os seus próprios problemas.
Aumentar a reciprocidade. Criar condições para assegurar que as pessoas colocam a sua autonomia ao serviço do grupo com o objectivo de lidar com a complexidade. Tornar as pessoas mais dependentes umas das outras – e menos de recursos materiais, por exemplo – para que cooperem de forma mais eficaz.
Integrar as pessoas no futuro da organização. Ao terem de solucionar um problema que pode vir a afectá-las directamente, as pessoas compreendem a necessidade de resolver esse mesmo problema de forma mais eficaz.
Não se deve castigar quem fracassa, mas antes quem não coopera. «Se as pessoas têm receio de falhar, terão tendência a esconder os problemas dos gestores e colegas de trabalho», explica Yves Morieux, e acrescenta: «Os gestores devem recompensar as pessoas que ultrapassam os problemas e penalizar aquelas que não trabalham em equipa para os resolver.»