U.Porto em projecto europeu de 18 milhões de euros que promove intercâmbio de estudantes

A Universidade do Porto (U.Porto) e oito universidades europeias integram o projecto EUGLOH, que, financiado em 18 milhões de euros, vai promover o intercâmbio de estudantes, investigadores e docentes entre as instituições parceiras, visando a criação de um “supercampus”.

 

«Isto representa a possibilidade dos estudantes destas universidades fazerem programas de mobilidade e poderem livremente circular nestas universidades», afirmou, em declarações à Lusa, o reitor da Universidade do Porto.

A Comissão Europeia aprovou um novo financiamento, de 18 milhões de euros, da European University Alliance for Global Health (EUGLOH), projecto do qual a Universidade do Porto é membro fundador.

Além da Universidade do Porto, passam agora a integrar a aliança mais oito universidades, nomeadamente a Universidade Paris-Saclay (França), a LMU Munique (Alemanha), a Universidade de Lund (Suécia), a Universidade de Szeged (Hungria), a Novi Sad University (Sérvia), a University of Alcala (Espanha), a Universidade de Hamburgo (Alemanha) e a The Artic University in Tromso (Noruega).

«Queremos também potenciar a ligação entre os membros desta aliança, fazendo intercâmbio de professores, desenvolver projectos de investigação e ligação à universidade em conjunto», afirmou o reitor, dizendo que tal representa «um salto».

Com o objectivo de criar um ambiente «cada vez mais multinacional e multidisciplinar», a aliança vai promover a diversidade e inclusão a todos os níveis, estando prevista a criação de módulos internacionais de formação e investigação na área da saúde «global».

Este intercâmbio de estudantes será possível já no próximo ano lectivo, sendo que os créditos das disciplinas serão reconhecidos automaticamente «sem barreiras e complicações».

«Temos um objectivo muito claro: que 50% dos estudantes da aliança façam programas de mobilidade durante o curso», adiantou António de Sousa Pereira.

No total, mais de 350 mil estudantes, independentemente da área de ensino, e 50 mil funcionários (professores, investigadores e técnicos) vão ter a oportunidade de integrar este «supercampus» europeu.

Outro dos objectivos da aliança passa pela criação do ‘European Student Card’, uma espécie de cartão de estudante que permitirá a identificação «em todas as instituições», mas através do qual os estudantes poderão vir a usufruir de algumas «vantagens e privilégios».

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