Um salário mais alto traz felicidade?

Directores financeiros portugueses são os mais jovens e com salários mais baixosUm inquérito da Adecco relativo a Espanha mostra uma postura céptica sobre a relação entre os rendimentos e a felicidade.

Para 78,7% dos trabalhadores inquiridos um cargo directivo e um salário mais alto não são sinónimos de maior felicidade laboral se não forem acompanhados por outro tipo de factores mais valorizados – uma percentagem que aumenta para os 81,4% entre os inquiridos que estão desempregados. Esta é uma das conclusões de um estudo da Adecco referente ao mercado espanhol.

Neste estudo divulgado por ocasião do Dia Internacional da Felicidade, celebrado ontem, e que inquiriu mais de 3000 pessoas em Espanha, revelam-se as prioridades dos trabalhadores espanhóis quando pensam na vida no trabalho. Acima da remuneração, é essencial para 38,8% dos inquiridos gostar do trabalho que se está a fazer e, para 17,5%, ter um bom ambiente laboral de forma a alcançar a felicidade no trabalho.

E, para confirmá-lo, estão 59,7% dos inquiridos que se mostraram dispostos em mudar uma parte do salário por maiores índices de felicidade laboral.