XVIII Conferência Human Resources: Propósito
Debater qual a importância que o tema “Propósito” assume, quer para as organizações, quer para os profissionais, foi o desafio proposto na XVIII Conferência Human Resources. Afinal, o que nos (e os) move?
Por Ana Leonor Martins, Ana Rita Rebelo e Sandra M. Pinto | FOTOS NC Produções
Ainda não é um tema na ordem do dia para todas as organizações, mas se provas fossem precisas sobre a cada vez maior relevância de as empresas terem um propósito, os 540 profissionais que mantiveram o auditório do Museu do Oriente lotado ao longo de toda a manhã não deixariam margem para dúvidas. E o luxuoso painel com cerca de duas dezenas de oradores também não.
Ricardo Florêncio, chief Executive officer (CEO) do Multipublicações Media Group foi quem deu início à sessão. Começando por destacar que a marca Human Resources caminha para os 10 anos de existência (que completa em 2020), que esta foi a 18.ª edição da Conferência Human Resources, que já foram publicadas 106 edições em papel, realizadas oito edições dos Prémios Human Resources, alcançada o marco de 117 mil seguidores do Linkedin e mais de 27 mil no Facebook e mais de meio milhão de visualizações por mês no site, fez depois uma introdução ao tema da conferência, o Propósito – o das empresas e o de cada um de nós, enquanto profissionais e pessoas.
«Não vamos cair no engodo do puro romantismo. As empresas têm de ter lucro, têm de remunerar os seus accionistas. Agora, o que está provado é que actualmente, isso não chega. Uma empresa não pode ter por princípio, meio e fim esse objectivo. Tem de ir muito mais além. Tem de demonstrar à sociedade que tem preocupações, que tem causas, que a sua missão e visão vão muito para além de questões financeiras. Não no papel, mas na prática, na vida real», afirmou, fazendo notar que temas de índole social, ambiental, de sustentabilidade, de bem-estar ou de desenvolvimento dos ecossistemas onde as empresas se inserem, passaram a ser «decisivos em vários quadrantes, nomeadamente na escolha do sítio para onde as pessoas vão trabalhar. Mas, há outro factor que começa a ter peso e que pode mudar algumas regras do jogo. Talvez mais do que a própria cultura da empresa, os seus valores e missão, é o propósito da organização» que assume cada vez maior relevância. E foi sobre isso que se falou ao longo de uma manhã, no passado dia 24 de Outubro, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Leia o artigo na íntegra, com as todas as intervenções, na edição de Dezembro da Human Resources, nas bancas.