Os líderes deste sector são os menos confiantes. A nível geral, os portugueses estão entre os menos confiantes

O Worldcom Confidence Index, o estudo mensal sobre a confiança e receios dos CEOs e CMOs, da The Worldcom Public Relations Group (Worldcom), referente ao mês de Agosto mostra que os líderes do sector energético, muito impactado pela COVID-19, demonstraram o nível de confiança mais baixo de todo o índice. Em contrapartida, nos lugares cimeiros de confiança encontram-se os líderes dos sectores de Saúde, TI, serviços e sectores industriais.

 

O baixo nível de confiança dos responsáveis da área energética, os CMOs deste sector contam com o nível de confiança mais baixo de todo o índice, talvez seja indicador dos desafios reputacionais que este sector enfrenta, especialmente quanto a temas relacionados com sustentabilidade, o quinto tema de maior preocupação dos líderes deste sector.

Os diferentes níveis de confiança e preocupação presentes no índice evidenciam as diferentes reacções à pandemia globalmente. Os líderes na América do Norte mostraram-se mais confiantes que os seus pares em seis sectores (Energia, Saúde, Tecnologias de Informação, Materiais, Imobiliária e Serviços).

No continente africano, os líderes encontravam-se mais confiantes do que os restantes em três sectores (produtos de consumo, Finanças, Industriais). Na Ásia, destacaram-se dois sectores (serviços de Comunicação e consumidor discricionário). Por fim, no continente europeu distinguiu-se apenas um sector (o energético), com a mesma pontuação que a América do Norte.

Quanto aos tópicos de preocupação, os líderes da América Latina – a região com menores níveis de confiança – evidenciaram maior inquietação que os seus pares em cinco sectores (produtos de consumo, Saúde, Indústrias, Tecnologias de Informação, Imobiliária). No continente africano, distinguem-se igualmente cinco sectores (Serviços de comunicação, consumidor discricionário, energético, materiais e serviços). Os líderes europeus, por sua vez, são os mais pessimistas num sector, o financeiro.

Três países ocuparam a primeira posição em 19 dos 23 tópicos do Índice, França em 10, Reino Unido em cinco e o Japão em quatro. Em contrapartida, cinco países apareceram por último em 16 tópicos, Bulgária em quatro, Islândia, Eslováquia, Tailândia e a Rússia em três tópicos cada.

Portugal, por sua vez, aparece abaixo da média global de confiança, registando uma pontuação de 18.14, quando a média é de 18,54.

 

A ligeira subida de confiança manteve-se a nível global durante o mês de agosto
Tem-se tornado claro que a pandemia da COVID-19 ficará na vida das pessoas pelo menos até meio de 2021, pelo que os líderes têm procurado adoptar uma atitude positiva, focando-se nas áreas que permitirão a sobrevivência e recuperação dos seus negócios.

O top 5 de áreas de preocupação inalterados desde Julho, estes são – em crescentes níveis de preocupação – gestão de crise, assédio sexual e a prática de outras condutas negativas, o impacto da comunicação pelas redes sociais de líderes políticos, mudanças legislativas e governamentais e acordos e tarifas comerciais globais.

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