Concentre-se no essencial, o outsorcing trata do resto

 A Gartner, uma das principais consultoras mundiais na área das tecnologias de informação, coloca Portugal no 11º lugar do ranking dos países desenvolvidos para operações outsourcing. A 8ª edição do Global Services Location Index, com um estudo realizado pela consultora A.T. Kearney, dá a Portugal a 50º posição na atractividade de outsourcing de serviços.Em ambos os casos, estes lugares no ranking explicam-se pela qualificação da mão-de-obra, sobretudo na área de TI, pelo ambiente de negócio e os custos abaixo da média europeia. As empresas que desenvolvem trabalho em Portugal na área de outsourcing conhecem e desenvolvem estas potencialidades. Entre elas está a Randstad Tempo-Team. «O outsourcing é uma das nossas áreas que actualmente mais tem crescido, assumindo o seu lugar como uma ferramenta primordial na gestão das organizações», justifica Carla Marques, directora comercial da Randstad Tempo-Team, sobre a crescente importância desta área na Randstad.

À imagem da avaliação que fazem as principais consultoras mundiais sobre o outsourcing em Portugal, a Randstad Technologies tem apostado na especialização em serviços de TI aliada à sua experiência certificada em recursos humanos.

A associação Portugal Outsourcing (PO) confirma o potencial de crescimento que se vive na Randstad. Segundo a PO, o outsourcing vai representar 1,3% do PIB português no espaço de seis anos, sobretudo nas áreas de TI e processos.

O que se traduz numa capacidade de gerar riqueza superior a 1 500 milhões de euros por ano e 12 mil postos de trabalho.

Caso Randstad

«A evolução dos mercados e o aumento da competitividade  potenciou o desenvolvimento desta área. A entrega da gestão de tarefas não nucleares das empresas, surge como uma via eficaz para a melhoria da gestão, permitido uma maior focalização nas actividades consideradas como fulcrais para o negócio», explica Carla Marques sobre o mercado e o papel do outsourcing.

O Outsourcing, termos inglês que junta as palavras “fora” e “fonte”, pretende facilitar a vida das empresas para que concentrem a sua atenção nas suas principais actividades, enquanto os especialistas de outsourcing garantem que encontrarão as melhores respostas para as restantes áreas de trabalho. As vantagens de recorrer a este serviço passam, por um lado, por permitir que os colaboradores da empresa desenvolvam o seu trabalho nas tarefas de importância nuclear e, por outro, porque garante o acesso a outro tipo de tecnologias e especialistas. «Não só permite uma afectação mais racional e eficiente de recursos como também faz com que estes sejam utilizados apenas quando necessário, o que na prática se transforma numa de redução de custos operacionais e de garantir um maior controlo e melhor orçamentação dos mesmos», conclui a directora comercial sobre as vantagens de recorrer a serviços deste tipo.

Assim, as empresas cliente podem concentrar-se no seu core business, controlar os custos e ainda promover uma gestão flexível dos seus colaboradores. Resultados diferentes dos que atingiriam se optassem por contratar trabalho temporário. Esta opção e o outsourcing são confundidas com frequência, mas são realidades distintas. «Os principais elementos diferenciadores estão na relação laboral e na avaliação pelo resultado», esclarece Carla Marques.

Ao analisar a situação, percebemos que, no caso do trabalho temporário, a relação laboral funciona em triângulo: entre o empregador, a empresa de trabalho temporário e o trabalhador. Aqui, quem assume o papel de entidade patronal é a empresa de trabalho temporário. Logo é a esta que compete orientar, disciplinar, coordenar e controlar o serviço prestado, seja no diálogo com o trabalhador, seja com a empresa que requer este serviço. Não existindo, por isso, um verdadeiro contacto entre a empresa que contrata o serviço e os trabalhadores temporários.

Já no caso do Outsourcing há uma avaliação da qualidade do serviço prestado. «No Outsorcing, o cliente atribui a execução de uma actividade a uma empresa que de forma autónoma, com gestão e supervisão próprias e com objectivos definidos, executa a tarefa ou actividade para a qual foi contratada, responsabilizando-se e comprometendo-se com os resultados», explica Carla Marques.

Chave para o sucesso

Para a Randstad a chave do sucesso são as pessoas. «O ingrediente de maior importância é, sem dúvida, o factor humano. Colocar as pessoas certas no lugar certo, bem treinadas, motivadas e totalmente empenhadas na nobre missão de servir bem os clientes, faz toda a diferença», defende Carla Marques. Para isso, importa apostar num serviço especializado, onde se alia a privacidade dos clientes aos instrumentos de marketing directo para alcançar um serviço com maior abrangência e qualidade, sem deixar de lado as vantagens que as novas tecnologias permitem no que diz respeito à analise de dados.

Se esta é a fórmula para encontrar as pessoas certas, é nos jovens que está grande parte do potencial. «O jovem de hoje sabe usar diversas ferramentas tecnológicas e aprende rápido, sente-se mais motivado quando trabalha com estes meios, além da capacidade em lidar com diferentes formas de relacionamento simultaneamente», explica a directora comercial da Randstad Tempo-Team. E é exactamente entre as pessoas mais jovens, dinâmicas e criativas que o outsourcing cria emprego. E são as empresas que apostam na inovação constante como estratégia de negócio que mais recorrem ao outsourcing.

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