Cinco tendências (incontornáveis) de Recursos Humanos para o sector do Retalho

Um estudo de mercado da Culture Amp revelou que os principais obstáculos enfrentados por mais de 500 líderes de Recursos Humanos incluem a competição por talentos, retenção de colaboradores, equilíbrio de modelos de trabalho flexíveis, manutenção do compromisso dos trabalhadores, promoção do desenvolvimento dos mesmos e gestão de desempenho.  

 

De acordo com José Pedro Fernandes, vice-presidente da SISQUAL® WFM, empresa de software de Workforce Management, isso torna-se ainda mais evidente no sector do retalho devido à rápida evolução desta indústria, que exige uma força de trabalho adaptável e qualificada. As empresas reconhecem a necessidade de colaboradores com formação multidisciplinar que possam transitar facilmente entre funções na loja e plataformas digitais.

Tendo em mente este cenário, a SISQUAL® WFM, tecnológica de Workforce Management, identificou cinco tendências que os retalhistas podem esperar em 2024 (e no futuro, em geral) no mercado laboral, especificamente no departamento de RH e na gestão da força de trabalho:

  1. Integração de tecnologia no local de trabalho

«Em 2024, iremos entrar numa era de tecnologia específica para RH e força de trabalho. Podemos esperar relações profissionais mais próximas entre as equipas de TI e RH, trabalhando em conjunto para capacitar e aprimorar a força de trabalho do futuro», explica o vice-presidente da SISQUAL® WFM.

A tecnologia no local de trabalho visa tornar a actividade mais rápida, inteligente e apurada. Para os líderes de RH, a tecnologia desbloqueará insights sobre os locais de trabalho e equipas, sendo um recurso-chave para sustentar a força de trabalho do futuro.

 

  1. A experiência de IA

A tecnologia de Aprendizagem Automática (Machine Learning), uma ferramenta crucial para muitos sistemas de IA, não substituirá seres humanos ou posições de trabalho, mas agregará habilidades e agilidade no quotidiano do profissional de RH e da liderança. A tecnologia surge para auxiliar em tarefas fundamentais como a alocação de turnos e cumprimento da legislação, ou seja, todos os colaboradores serão impactados pelo uso da IA de alguma forma.

«A IA ajuda a fazer mais com menos, melhorando o trabalho que já é realizado e reduzindo o tempo gasto em tarefas burocráticas, porém importantes», diz José Pedro Fernandes.

 

  1. Adopção de turnos flexíveis

O termo está relacionado com uma nova forma de organizar os turnos para os trabalhadores. Numa plataforma digital, o empregador disponibiliza os horários disponíveis a uma selecção de profissionais previamente inscritos que, por sua vez, têm a liberdade de escolher as opções que lhes forem mais convenientes.

Além de ser mais democrático, este processo de gestão de escalas torna os horários mais flexíveis e adequados a esta nova realidade do mercado, enquanto atende às necessidades da empresa de forma escalonável.

 

  1. O papel da mudança

À medida que o sector procura optimizar operações e melhorar a experiência do cliente, a gestão eficaz da força de trabalho torna-se crucial. O Workforce Management ganhará destaque, capacitando os retalhistas a aprimorar a alocação de recursos, programação de equipas e gestão de desempenho, resultando em operações mais eficientes e colaboradores mais satisfeitos.

«A omnicanalidade continuará a moldar o cenário, com os consumidores a esperarem experiências fluidas entre canais online e físicos. A integração perfeita destes elementos permitirá aos retalhistas oferecer não apenas produtos, mas experiências holísticas, impulsionando a fidelização do cliente num ambiente cada vez mais dinâmico e interconectado», destaca José Pedro Fernandes.

 

  1. Aprendizagem liderada pelos colaboradores

Haverá uma transição do tradicional domínio do departamento de Recursos Humanos para uma abordagem mais democrática e responsável sobre a construção de escalas. «A implementação de ferramentas avançadas de WFM tem capacitado os líderes de equipa a assumirem um papel proeminente no planeamento e execução dos turnos, distribuindo a responsabilidade de forma mais equitativa», refere José Pedro Fernandes.

«Esta abordagem descentralizada não só agiliza o processo de escalas, mas também promove uma tomada de decisão mais ágil e adaptativa, alinhando as necessidades operacionais com as expectativas dos colaboradores, resultando numa gestão de equipa mais eficiente e comprometida», conclui.

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