Esta tecnológica portuguesa abriu as portas a 19 jovens universitários e recém-formados

Cerca de duas dezenas de jovens estudantes universitários iniciaram, este mês, estágios de Verão remunerados nos escritórios portugueses da Critical Manufacturing. Os estágios Summer In Tech – Dive Into Industry 4.0 oferecem o acesso a «uma experiência de aprendizagem prática» nas áreas de Engenharia, Qualidade e Marketing. É a 12.ª edição da iniciativa, que soma já 150 estagiários no currículo.

Após a conclusão dos estágios de Verão, já houve alguns casos que receberam o convite para uma «integração imediata na empresa em regime de trabalho parcial», permitindo, assim, aliar os estudos a este desafio. Em causa está uma experiência de trabalho que possibilita troca directa de conhecimento e aprendizagem de ferramentas práticas.

«A integração destes 19 estagiários na equipa é total, o que lhes permite uma experiência real de trabalho, fundamental no futuro para o seu currículo», afirma Liliana Macedo, People Operations manager.

O programa de estágios da Critical Manufacturing arranca com um «pedido de propostas às várias áreas da empresa», com o objectivo de oferecer aos jovens participantes «uma experiência de aprendizagem prática adaptada à duração dos estágios», que neste caso são dois meses.

«Queremos sempre que estas iniciativas tragam inovação, melhoria e que culminem com a execução de uma prova de conceito aplicável à realidade», refere Liliana Macedo, salientando que, este ano, terão estagiários em todas as áreas de engenharia – Deployment Services, MES Services, Custom Services, Product Development, Technology –, Qualidade e, pela primeira vez, também na área de Marketing.

Segundo explica a People Operations manager, os estagiários integram o modelo de trabalho das equipas da tecnológica, nomeadamente através de participações em reuniões e cerimónias de equipa, sob a supervisão de um orientador, responsável por acompanhá-los de forma directa e permanente. Este «acompanhamento personalizado», aliado à «informalidade e transparência da empresa» bem como à «aprendizagem em contexto real» são factores diferenciadores e valorizados pelos candidatos.

«As universidades estão a preparar os alunos para criarem o seu próprio caminho. O contexto das engenharias é bastante desafiante do ponto de vista técnico e os alunos experienciam já um alto nível de exigência. A sua experiência permite-lhes mais abertura internacional, quer seja pela diversidade na comunidade académica como pela oportunidade que têm em integrar programas de mobilidade internacional. O mindset foi também evoluindo e assistimos a uma expectativa, cada vez maior de progressão e evolução constantes», refere, ainda, Liliana Macedo.

A marcar o arranque dos estágios está o tradicional “Dia Aberto”, onde os estudantes têm a oportunidade de visitar a empresa e conhecer as diferentes áreas de trabalho, para que depois possam seleccionar o seu projecto.

Este ano, pela primeira vez, foi conduzida uma sessão, por parte de um elemento da equipa de People Operations, para ajudar os candidatos «a construírem o seu currículo de forma atractiva».

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