Gostava (finalmente) de deixar de usar dinheiro? Pode estar para breve, de forma mais fácil e segura

Os pagamentos digitais estão em franca expansão a nível mundial, com uma crescente adopção de diversas formas de pagamento digital, seja através de sites, aplicações ou outras plataformas. Olhando para 2025, o futuro dos pagamentos apresenta-se cada vez mais digital, flexível e orientado para as escolhas dos consumidores. A pensar nisto, a Visa em Portugal apresentou as principais tendências que vão definir os pagamentos este ano.

 

Identificou seis:

1. Inteligência Artificial na prevenção de fraude
A Inteligência Artificial (IA) vai ter um papel fundamental na personalização das experiências de pagamento e na detecção de fraudes. A analise de padrões de transações em tempo real e a identificação de riscos antes que se tornem problemas vai ser uma realidade, apoiada por algoritmos de deep learning cada vez mais sofisticados.

 

2. Identidade digital para uma maior (segurança) simplificação da autenticação
Os tradicionais métodos de autenticação, como passwords e PIN, estão a dar lugar a soluções mais seguras e convenientes, como a biometria. A autenticação através de impressões digitais, reconhecimento facial e outras características biométricas promovem maior eficiência e protecção nos pagamentos.

 

3. Pagamentos em tempo real continuam o seu desenvolvimento
Em 2025, a dinâmica dos pagamentos em tempo real (RTP) vai ser influenciada pelo desenvolvimento das maiores economias mundiais. Na Europa, o Sistema de Transferências Instantâneas SEPA (Área Única de Pagamentos em Euros) deverá assistir a uma tendência de maior adopção. Nos EUA, a Reserva Federal vai migrar para o ISO 20022, uma norma internacional aceite pela indústria para a troca de informação financeira, em Março de 2025.

Com estes avanços podem surgir alguns desafios. Governos que operam redes RTP de maneira independente podem enfrentar questões relacionadas a segurança, disponibilidade e falta de capacidades cambiais. A colaboração entre as diferentes partes, poderá ser chave na partilha de conhecimento e recursos para aumentar a segurança, a interoperabilidade e a funcionalidade transfronteiriça. A tarefa fundamental do ecossistema de pagamentos é equilibrar a inovação com as salvaguardas necessárias, protegendo contra os riscos associados à natureza instantânea e irreversível dos pagamentos RTP.

 

4. Pagamentos entre contas (A2A) serão mais simples
Os pagamentos com cartão oferecem uma experiência já madura, com segurança e protecções que estes novos métodos ainda se encontra embrionária. Pagamentos electrónicos, como as transferências ACH – de uma conta para outra – têm sido em grande parte excluídos da revolução digital. No entanto, produtos como ‘pay by bank’ – método de pagamento online que transfere fundos directamente da conta bancária do cliente para a do comerciante, sem usar cartões – estão a digitalizar e a simplificar os pagamentos A2A, oferecendo aos consumidores mais formas de pagar.

 

5. Finanças integradas em plataformas digitais
As finanças integradas (embedded finance) consistem na inclusão de serviços e produtos financeiros dentro de plataformas digitais que, tradicionalmente, não são financeiras. Esta tendência tem vindo a crescer, especialmente no sector do comércio, o que facilita o acesso dos consumidores a soluções financeiras de forma mais simples e conveniente. Integrar serviços de pagamento directamente nas plataformas traz uma experiência mais fluida, personalizada e eficiente, o que beneficia consumidores e empresas.

 

6. Pagamentos internacionais mais rápidos
O aumento do comércio global criou a necessidade de transações internacionais rápidas e de baixo custo. No entanto, para que os pagamentos transfronteiriços sejam mais eficazes, é necessário que as redes de pagamentos em tempo real (RTP) sejam interoperáveis. Soluções como o Visa Direct já permitem este tipo de transações, mais rápidas e acessíveis, e que simplificam tanto a conversão de moeda como o cumprimento da legislação e regulamentação locais.

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