7 lições cruciais que por vezes se aprendem tarde demais

As lições de vida estão cheias de sabedoria porque, normalmente, são aprendidas da maneira mais difícil. Mas o pior é percebermos que algumas oportunidades não duram para sempre e que às vezes aprendemos a lição tarde demais. Assim, o melhor é aprender estas sete lições. Quanto mais cedo, melhor.

1. Se quer fazer aquilo de que realmente gosta, tem que trabalhar três vezes mais do que qualquer outra pessoa
A maior parte das pessoas não tem o privilégio de fazer aquilo de que gosta; fazem o que lhes dizem que devem fazer, ou o que os pais ou os amigos acham que é o melhor. Ou simplesmente não se dão ao trabalho de seguir os seus sonhos. Se quer fazer algo que o/ a apaixone, precisa estar consciente de que isso é um privilégio, não uma expectativa. Estas pessoas são uma minoria, por isso se faz parte deste grupo, tem que pôr mãos à obra.

2. A raiva esconde sempre o medo
Como disse o mestre Yoda, «o medo é o caminho para o lado negro». O medo precisa de raiva, a raiva leva ao ódio, e o ódio conduz ao sofrimento. Sempre que sofremos, sobretudo se for por longos períodos de tempo, primeiro acreditamos que a culpa é exterior a nós. Se conseguirmos ultrapassar esse sentimento, descobrimos que por trás do ódio está a raiva, que persiste há demasiado tempo. Por detrás de tudo isso está sempre o medo; o medo da perda, da vulnerabilidade; o medo de nos libertarmos desse sentimento. Mas se conseguirmos tomar consciência desse medo, começamos a ver a leve sombra da compaixão. E ficamos preparados para seguir em frente.

3. Os nossos hábitos diários tornam-se no nosso futuro
As nossas acções de cada dia são mais uma passo em direcção ao que seremos amanhã. Quando uma acção é replicada ao longo de uma semana, começa-se a “arranhar” a superfície da mudança. Se essa acção for replicada ao longo de um mês, começa a notar-se uma ligeira diferença. E quando essa mesma acção é replicada ao longo de todo o ano, ou dois, ou cinco, pode ser que deixe de reconhecer o seu “antigo eu”. Já terá mudado, nesse aspecto em particular. Não subestime o poder de cada um dos seus pequenos hábitos diários, replicados ao longo do tempo. Para o bem e para o mal, esses hábitos vão determinar a pessoa em que se vai tornar.

4. As emoções também requerem prática
Quando se pensa em praticar, normalmente pensamos em termos de competências. Praticamos piano ou praticamos um desporto. A questão é que as emoções também precisam ser praticadas. Podemos praticar o auto-conhecimento ou o humor, com a mesma facilidade com que podemos praticar a raiva, o ressentimento ou o conflito. Aquilo que somos, emocionalmente, é o reflexo das coisas que consciente ou inconscientemente praticamos. Ninguém nasce chateado. Apenas significa que praticou mais essa emoção do que, por exemplo, a alegria.

5. Todos têm a sua própria agenda
É um chiché e a maior parte das vezes é dito de forma pejorativa. Mas não neste caso. Vale a pena ter consciência de que todos temos os nossos sonhos, objectivos, aspirações, família, amigos chegados e pessoas importantes, e todos queremos as mesmas coisas fundamentais. Claro que há aqueles em quem podemos confiar, mas o melhor para nos mantermos com os pés no chão é saber que todos têm a sua própria agenda. Não podemos controlar os outros, nem podemos esperar que nos ponham à frente dos seus interesses. Tentar fazê-lo pode funcionar durante algum tempo, mas eventualmente isso vai acabar. Assim, é melhor ajudar os outros no caminho para alcançarem os seus sonhos, ao mesmo tempo que lhes pedimos ajuda para alcançar os nossos. A relação irá evoluir mais suavemente, no sentido certo.

6. A conquista nunca será tão gratificante como o caminho para a alcançar
Uma coisa é definir um objectivo e recorrer à ajuda de outras pessoas para o alcançar. Outra coisa completamente diferente é sacrificar o seu bem-estar, e o bem-estar daqueles que o/ a rodeiam, em nome desse objectivo. A tensão emocional exigida para lá chegar não vale a pena. Se não conseguir apreciar a “viagem” com aqueles que o/ a rodeiam, então o objectivo final deixará de fazer sentido.

7. Trabalhar arduamente e rir não são mutuamente exclusivos
Não se percebe por quê, mas há quem pense que rir significa que não estamos a levar o assunto em questão a sério. As melhores ideias surgem sem esforço. Tudo flui melhor nos momentos de alegria. A empatia começa através do sorriso e rir enquanto se procura resolver um problema é estar aberto a novas possibilidades. Algumas pessoas nunca aprendem isto – tornam-se velhas e rabugentas. A vida deve ser vivida com alegria. E divertirmo-nos não significa, por defeito, que não estamos a fazer nada de útil. Ao contrário. Podemos divertir-nos e fazer mais do que aquilo que alguma vez pensámos ser possível.

Fonte: Inc.

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