Que tipo de benefícios prefere?

Um seguro de vida? Ou um complemento de reforma? Ou em vez disso, um aumento do salário? Veja as conclusões do estudo da Zurich.     
Seis em dez questionados no estudo “Prevenção de perdas de rendimento: desafios e oportunidades” da Zurich tem preferência por um pacote de benefícios que inclua um seguro com cobertura em caso de perda de rendimento, por exemplo, na sequência de morte ou invalidez, do que por um aumento de salário. Isto significa que existe espaço por parte das empresas para apostar neste tipo de benefícios como uma forma de atrair e reter talentos no mercado competitivo actual.

O estudo, conduzido pela Epiphany Research Based Consultancy, em parceria com a Smith School of Enterprise and the Environment da Universidade de Oxford, concluiu ainda que 52% dos inquiridos sem seguro estaria disponível para adquiri-lo.

Apesar da forte influência de factores institucionais de país para país, existem quatro indicadores “universais” que influenciam a procura deste tipo de protecção, nomeadamente:

– existe uma relação positiva entre o rendimento e a procura por seguros de vida. As pessoas tornam-se mais adversas ao risco quando o seu rendimento aumenta;

– quanto mais informadas estão sobre o papel dos seguros enquanto elementos de protecção do risco, maior tendência têm para adquiri-los;

– as experiências directas ou indirectas com situações de privação de rendimentos na sequência de uma invalidez ou de morte tendem a aumentar a possibilidade de fazer um seguro nesta área;

– a experiência directa com a perda de rendimento é talvez o maior impulsionador da procura, muito mais do que a denominada literacia financeira.

De uma forma geral, os homens têm maior probabilidade de ter um seguro de vida do que as mulheres. O facto de o indivíduo ser ainda a principal fonte de rendimento da família é mais relevante para a procura desta protecção.

Em média, os inquiridos respondem que poderiam despender 5% do rendimento num seguro deste tipo. Este valor é substancialmente mais alto do que na realidade é necessário para fazer um seguro de vida. Em simultâneo, a razão mais forte para as pessoas não fazerem este seguro é por pensarem que tem um custo elevado.

A situação laboral também influencia o facto de se fazer ou não um seguro de vida, sendo que quem trabalha em full time tem maior probabilidade de aderir a esta protecção, do que alguém que trabalha em part time ou seja freelancer.

As pessoas mais novas e mais saudáveis têm maior probabilidade de ter um seguro. Apesar de as pessoas mais velhas terem consciência dos riscos, tal não os faz adquirir mais seguros.

O estudo Zurich “Prevenção de perdas de rendimento: desafios e oportunidades” foi conduzido pela Epiphany Research Based Consultancy, em parceria com a Smith School of Enterprise and the Environment da Universidade de Oxford, e aplicado a uma amostra de 11 mil pessoas entre os 25 e os 60 anos de idade, em 11 países: Alemanha, Austrália, Espanha, EUA, Brasil, Hong Kong, Itália, Malásia, México, Reino Unido e Suíça, nos meses de Março e Abril deste ano.

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